Portugal tem várias vantagens como destino de turismo equestre, entre elas o clima, os espaços naturais, proximidade dos principais mercados emissores, oferta hoteleira, segurança, ofertas complementares (gastronomia, praias, touros), infraestruturas (acessibilidades), tradições históricas e culturais, e a criação de cavalos valorizados e reconhecidos em todo o mundo.
O Turismo Equestre contribui para a sustentabilidade ambiental, cultural, social e económica de um país. O perfil do turista equestre caracteriza-se por serem pessoas do sexo feminino, dos 20 aos 50 anos, com formação média, média-alta, com um rendimento médio, médio-alto, com uma despesa média elevada e uma estada média de 1 dia (feiras) a 15 dias (cursos hípicos), com uma grande atracção pelos cavalos, interesse pela cultura popular e equestre de um país/região, aprendizagem de uma disciplina equestre, interesse em descobrir zonas de uma perspectiva a cavalo e gosto pelo desporto.
O Turismo Equestre, para além de uma realidade económica em franca expansão, inserida num contexto de animação turística é também uma prática desportiva e de lazer praticada por milhares de pessoas por esse mundo fora: os “Randonneurs”.
É este o “público-alvo” da indústria, que em alguns países já apresenta resultados quantificáveis em termos de PIB e que em Portugal a oferta, condicionada claro está pela procura, é cada vez maior.
Portugal pelo seu clima mediterrânico temperado, pelos seus cavalos, pelas suas gentes e gastronomia, pela sua própria tradição equestre, pode vir a ser um dos destinos mais procurados da Europa para esta prática.
Para que isso seja conseguido é essencial determinar os principais princípios de acção, uniformizar práticas profissionais e certificar a actividade e seus agentes, elevando-a a níveis de Qualidade que sejam reconhecidos quer dentro de portas, quer a nível internacional.