sex youjizz
pornxvideos247.com
sexvids dot porn indian giving blowjob.

NotíciasSaltos de Obstáculos

Miguel Faria Leal Seleccionador Nacional de Children, Juniores e Jovens Cavaleiros (2011)

Falámos com Miguel Faria Leal, nome respeitado no hipismo nacional e internacional pela sua competência e que dispensa apresentações.

A sua análise frontal, realista, sincera do recente Campeonato da Europa da Juventude na Comporta e do hipismo nacional em geral, as suas ambições e sonhos ficam aqui registadas e servem bem de exemplo àqueles que se enchem de orgulho com pontuações que mais parecem de uma partida de basquetebol, como aconteceu na Taça das Nações de Young Riders.

Vamos pois reproduzir textualmente o que nos disse Miguel Faria Leal.

“Observei todos os conjuntos em concursos nacionais, mais isso não chega. Era preciso irem a Madrid e Compiégne mas não houve concursos este ano. É preciso ir a Reims e Hagen. Por vezes não se conseguem inscrições nos internacionais. Concursar na Europa não tem nada a ver com concursos nacionais onde a pressão é muito menor. Houve apoios da FEP, mas esta não tem meios suficientes.

Alguns patrocinadores ajudaram mas é insuficiente. Não há verbas e eu tento fazer o melhor possível com o que há.
As condições que temos não são utilizadas a 100%. As entidades não se entendem e anulam concursos à última hora.
Depois ficam admirados quando se diz que estão mal preparados. O problema disto tudo é a falta de preparação. Também preciso de ter treinadores individuais em todos os concursos.

O conjunto de cavaleiros não era pior que o do ano passado. Para o ano têm que ir saltar lá fora, fazer um circuito na Áustria.

Os nossos miúdos foram mal no Campeonato da Europa, é verdade, mas no ano passado passava-se à final com 8 pontos e este ano com 16 (Juniores). Este ano foi muito mais duro, não há desculpa mas nos Jovens Cavaleiros só houve dois conjuntos com zero pontos no total. Não correu bem, longe disso, pela parte que me toca acho que foi um Campeonato duro mas “fair”. Não tenho desculpa para nada.

Este ano houve uma política extremista, levam-se todos, o importante é participar, aos melhores juntam-se os menos maus. Há outra política que é apresentar só quem possa disputar. Talvez eu optasse pelo meio-termo. Ao todo, dos 15 conjuntos que levei, talvez só levasse 4 lá fora. No entanto os cavaleiros de todos os escalões tiveram uma evolução, veja-se a prova de Despedida dos Children.

É certo que o Campeonato correu bastante mal, podia ter sido muito melhor. Nos Children levei 5 conjuntos, talvez com esta política pudesse levar 7 ou 8. Destes, houve um que ainda teve a possibilidade de passar à 2ª mão. Os Juniores por exemplo, quando há concursos que têm provas para Juniores A e B, eles não se inscrevem porque preferem inscrever-se em provas com prémio monetário ou porque já fizeram os mínimos. Eles têm é que ir saltar lá fora. É o que eu gostava, mas há uma diferença entre o que gostava e o que posso. Não tenho 4 Juniores e por isso tenho que levar os menos maus. E depois diz-se que os conjuntos não estão preparados. Não é segredo que a conjuntura económica não está bem, mas temos meio mundo à espera que as coisas corram mal.

Dentro do menos mal conseguiu-se hotel para o Campeonato, tê-los vestidos de igual, o jantar no Jardim do Arroz que correu lindamente. Quanto ao chefe pista Bernardo Costa Cabral, os percursos foram muito bem postos tecnicamente, de nível bastante elevado e nas alturas máximas.Neste país não se consegue fazer melhor porque anda tudo às “turras” uns com os outros. Sentem-se à mesa, façam o melhor possível senão no próximo ano vai ser uma vergonha.

Para isto andar para a frente os miúdos têm que se desinibir e quando um deles não vai bem, o que ficou de fora não pode estar a dizer mal.

Nunca vi os miúdos montarem tão mal, como neste Campeonato da Europa 2011.”

2011.07.13

X