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Mensageiro a cavalo distribui correio em Viana do Castelo

O correio em Viana do Castelo voltou hoje a ser distribuído por um mensageiro trajado a rigor e montado a cavalo, numa recriação do sistema da mala-posta, que vigorou em Portugal até ao aparecimento do comboio.

De corneta na mão e saco a tiracolo, cuidadosamente fechado a cadeado, o mensageiro partiu de Barroselas, parou em duas “estações de muda” para entregar e receber correspondência e prometia cumprir em duas horas os cerca de 15 quilómetros que distam daquela freguesia até à cidade Viana do Castelo.

“Se o cavalo se portar bem e não houver assaltos pelos caminho, prometo chegar na hora marcada”, referia João Mota Leite, um dos mensageiros de serviço.

Este regresso ao passado na forma de distribuição postal integra-se no âmbito da XX Exposição Filatélica Nacional e Inter-Regional, denominada “Viana 2008” e promovida pela Associação de Filatelia e Coleccionismo do Vale do Neiva.

Nas estações de muda, os mensageiros recebiam cartas que os alunos de algumas escolas escreveram expressamente para esta iniciativa e deixavam-lhes “encomendas” que alguém lhes enviara, no caso concreto chocolates.

“Esta é também uma forma de cativar os mais novos, incutindo-lhes o gosto pelos selos e pela escrita de cartas”, explicava Marcial Passos, responsável pela associação organizadora.

O presidente da Federação Portuguesa de Filatelia, Pedro Vaz Pereira, que marcou presença nesta recriação histórica, comparou o sistema da mala-posta com as actuais carrinhas de transporte de valores.

“Eram estes homens, montados a cavalo, que transportavam todo o tipo de correspondência, desde uma simples carta até aos objectos mais valiosos, sempre expostos ao perigo de serem assaltados e muitas vezes alvos de ataques mais ou menos violentos”, referiu.

Pedro Vaz Pereira explicou que o sistema da mala-posta terá arrancado em força em Portugal por volta de 1850, começando a perder grande parte da sua importância a partir de 1856, com o aparecimento do comboio, até desaparecer de vez.

No sistema de mala-posta, uma encomenda poderia demorar três, quatro ou cinco dias a chegar de Lisboa ao Porto. Do Porto a Viana, a “coisa” far-se-ia em 12 horas.

Na altura, quem pagava a franquia do transporte era o destinatário, mas havia um problema: muitas vezes, o emissor escrevia a mensagem propositadamente no envelope, nomeadamente através de códigos previamente combinados, o receptor lia-a e recusava-se a receber a carta.

“Era uma viagem perdida, já que nem o emissor nem o destinatário pagavam o transporte, pelo que a solução foi começar a cobrar a franquia a quem enviava a encomenda”, contou Pedro Vaz Pereira.

Em Portugal, o primeiro selo, alusivo a D. Maria II, apareceu em 1853, sendo na altura cobrada uma franquia de cinco reis para jornais e impressos e de 25 reis para cartas, valores tão reduzidos que é “muito complicado” estabelecer a equivalência à actual moeda.

“Dez mil reis equivalem cinco cêntimos. É só fazer as contas”, gracejou Pedro Vaz Pereira.

Segundo este responsável, o selo em Portugal “está bem e recomenda-se”, apesar de cada vez se escreverem menos cartas.

“O selo tem cada vez mais procura, porque há em Portugal 25 mil coleccionadores, dos quais 700 de alta competição”, referiu, lembrando que este é um mercado que movimenta no País perto de 20 milhões de euros por ano.

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