O novo Museu dos Coches, próximo das actuais instalações, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, irá avançar em Outubro de 2010, mas pode co-existir com o actual se forem tidas em conta as propostas que a sua directora fez ontem aos deputados da Comissão Parlamentar de Cultura.
O novo espaço combinará o estilo antigo dos coches com o contemporâneo das linhas do arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha. Mas isto não implica que o actual museu desapareça, propõe Silvina Bessone: “Para o bem do País, e da sua imagem lá fora, o museu não pode desaparecer, mas poderá funcionar em conjunto com o novo.”
A directora defende que o espaço “não é apenas um museu, mas um monumento inspirador para outros locais de arte na Europa”. Por isso, defende que fiquem no actual edifício pelo menos nove coches e as actividades que hoje ali decorrem. Deverão também continuar alguns artigos relacionados com a arte equestre, e alguns quadros que lá se encontram. Inviabilizada está a hipótese de tornar o espaço num picadeiro.
Para o novo museu vão passar a maioria dos coches, (incluindo 33 coches, do século XIX, do pólo de Vila Viçosa), uma loja mais espaçosa, uma oficina e um armazém de coches.