O International Dressage Officials Club Clube está a envidar esforços para travar o abuso de cavalos na forma de hiperflexão, ou “rollkur”, e está a pedir à FEI para clarificar com urgência as regras que os vigilantes de pista têm que obedecer.
Foi também dito que quando possível, o júri deveria apresentar-se na pista de aquecimento para prestarem assistência os vigilantes de pista em avaliar as infracções cometidas, e que os cavaleiros também deveriam estar cientes que o público está a ver atentamente e que precisam de mostrar uma imagem positiva do desporto ao público em geral e aos média. Os cavaleiros deveriam tratar os seus cavalos de uma forma justa e com respeito a todo o momento.
O assunto viu a luz do dia quando um vídeo que mostra um cavalo a ser trabalhado antes da qualificativa da Taça do Mundo em Odense, no dia 18 de Outubro, pelo cavaleiro sueco Patrick Kittel. O cavalo, Watermill Scandic, é mostrado numa posição de hiperflexão e com a língua fora da boca. A língua do cavalo parece azul.
Na sua Assembleia Geral em Estugarda no mês passado, a IDOC (antiga IDJC) expressou a sua extrema preocupação contra o tratamento abusivo de cavalos durante o aquecimento em competições da FEI. “A publicidade recente criou um grito de revolta que não pode ser ignorado e que está claramente a trazer o desporto da dressage a um estado de desrespeito,” disse.
O clube diz que apoia todas as autoridades na competições da FEI nos seus esforços para conseguir controlar este comportamento intolerável, de maneira a prevenir qualquer abuso de cavalos que estão a ser montados sob as regras da FEI.