Toureiros vão a julgamento pela morte de cavalos

A justiça espanhola está a julgar três toureiros que terão contratado assassinos profissionais colombianos para matar os cavalos de um toureiro rival.

Os factos terão ocorrido em Junho de 2001, quando um incêndio num parque de estacionamento matou seis valiosos cavalos de Luis Domecq que se encontravam dentro de um veículo de transporte animal. Outros seis ficaram feridos e foram submetidos a tratamentos para as queimaduras durante vários anos.

O fogo terá sido ateado por três assassinos profissionais colombianos, expressamente contratados para aquele crime.

No entanto, e segundo a investigação conduzida pelas autoridades espanholas, os cavalos de Domecq foram mortos por engano – o verdadeiro alvo eram os cavalos de um outro toureiro, Sergio Galan de 28 anos.

Escutas telefónicas realizadas pela polícia revelaram a ligação dos toureiros José Miguel Callejon Martin, José António Callejon Amoros e Manuel Buendia ao incêndio de Ocana.

A família Domecq, que esteve afastada das arenas durante um ano, pede agora três anos de prisão para os toureiros.

«Continuamos de luto e permanece na nossa memória aquele dia, mas temos esperança de que será feita justiça», afirmaram Luis e António Domecq no início do julgamento, que decorre em Toledo.

Os aficionados espanhóis seguem com interesse o caso, uma vez que não há memória de um crime semelhante naquele país.