Desde 2008 que a taxa reduzida do IVA de 7 % aplicável às vendas de cavalos e a determinadas prestações de serviço é contestada pela Comissão Europeia.
Em França o IVA no sector equino subiu para 19,6% em Janeiro deste ano, porém antecipa-se nova subida do imposto para 20%, em Janeiro de 2014.
Como é evidente, um aumento do IVA terá consequências irreversíveis sobre a fileira equina. No entanto, a muitos níveis, esta fileira permite um desenvolvimento equilibrado, sustentável e não de localizável das regiões rurais.
É preciso não esquecer que a fileira equina representa, em França, pelo menos 44 200 empregos directos com um crescimento de 4 % ao ano no sector agrícola. Os ofícios de artesanato do cavalo, designadamente os de ferrador ou de seleiro, registam uma retoma de actividade ligada ao desenvolvimento da equitação de lazer, do cavalo na cidade ou do cavalo mediador. De igual modo, os equídeos, enquanto factor de equilíbrio para a diversidade e a conservação dos prados, das pastagens e das paisagens, estão no centro das preocupações ambientais”.
No sector do turismo, a prática dos passeios a cavalo contribui para a animação e a valorização do campo. Por último, enquanto factor de vínculo social e de dedicação, o cavalo é também um excelente educador: além do mais, está presente no domínio terapêutico.
Segundo um comunicado da Federação de Criadores de Cavalos (Fédération nationale des éleveurs professionnels d’équidés) “Este aumento do IVA previsto para 2014, será a morte do sector equino em França, caso o Governo Francês avance com a proposta da Comunidade Europeia”.