Pai de toureiro condenado

O juiz de Toledo condenou José António Callejón Amorós, pai do toureiro José Miguel Callejón Martin, a dois anos e três meses de prisão pela morte de seis cavalos dos irmãos Domecq. José António Callejón Amorós foi condenado como sendo o autor de um delito de danos, a uma pena de dois anos e três meses de prisão, a pagar uma terça parte dos custos, assim como indemnizar a entidade Duende e Desplante S.L., de António e Luís Domecq, proprietários dos cavalos avaliados em 508.960,44 euros.

O Ministério Fiscal, que inicialmente não tinha formulado uma acusação, depois da sentença ter saído, finalmente solicitou a condenação do acusado a uma pena de um ano e nove meses de prisão. Por sua parte, o advogado de acusação, Jaime Guerra, em representação dos irmãos Domecq,solicitou uma pena de três anos de prisão. Por fim, o magistrado condenou o réu a uma pena superior àquela pedida pela acusação.

A sentença declara como provado que em 2 de Junho de 2001, José António Callejón Amorós contratou duas pessoas em paradeiro desconhecido para eliminaram a quadra de cavalos do toureiro Sérgio Gallán com o intuito de o pôr fora da actividade taurina naquela temporada. Mas os executores da ordem confundiram os reboques dos cavalos. Seguiram então o camião dos Domecq que ia a caminho de Jerez (Cádiz) até que pararam para jantar. Foi então que introduziram pelas janelas de ventilação do camião, uma substância incendiária que causou a morte dos seis cavalos e graves danos a tantos outros.