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Homenagem a Mestre Batista na sua terra natal

O Município de Reguengos de Monsaraz e a Junta de Freguesia de Campo vão homenagear no sábado, dia 11 de Julho, pelas 17:00 horas, o cavaleiro tauromáquico José Mestre Batista (nasceu em 1940 e faleceu em 1985). A homenagem tem como objectivo comemorar os 50 anos de alternativa de Mestre Batista e vai decorrer em S. Marcos do Campo, localidade do concelho de Reguengos de Monsaraz onde o cavaleiro nasceu a 30 de Maio de 1940.

O programa da homenagem inclui a inauguração de uma estátua de Mestre Batista a cavalo e ficará colocada numa rotunda à entrada de S. Marcos do Campo. A estátua que perpetuará a memória desta figura impar do toureio a cavalo tem quatro metros de altura e é uma obra do escultor Francisco Charneca.

Pelas 18:00 horas decorrerá em S. Marcos do Campo uma corrida de toiros com a participação dos cavaleiros Joaquim Bastinhas e Rui Salvador, ambos afilhados de alternativa de Mestre Batista, e ainda Marco José. Os toiros pertencem à ganadaria de S. Marcos e vão ser pegados pelo Grupo de Forcados Amadores de Évora. Os bilhetes para a corrida de toiros custam 15 euros para o sol e 25 euros para a sombra e os lucros revertem a favor da Associação de Solidariedade Social de S. Marcos do Campo. A abrilhantar o espectáculo vai estar a Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense.

A Comissão de Honra da homenagem integra algumas das pessoas que mais de perto conviveram com Mestre Batista, tais como Victor Martelo, presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, o irmão e a prima do cavaleiro, Francisco Batista e Anastácia Batista, Francisco Mascarenhas, cavaleiro tauromáquico que deu a alternativa a Mestre Batista, o matador Augusto Gomes, Bernardo Patinhas, cabo do Grupo de Forcados de Évora, António Garçoa, seu peão de brega de confiança e amigo que escreveu o livro “Mestre Batista – Toureiro de uma época”, Rogério Amaro e António Cardoso que foram empresários do cavaleiro.

José Mestre Batista nasceu em S. Marcos do Campo em 30 de Maio de 1940 e com apenas 13 anos de idade fez a sua estreia como cavaleiro amador na Praça de Toiros de Mourão, em Fevereiro de 1953 durante as Festas da Senhora das Candeias, tendo lidado a sua primeira vaca em público. Após esta primeira actuação e sentindo que necessitava de aprender equitação porque até esse momento não tinha tido qualquer tipo de ensino, inscreveu-se na Escola de Mestre Nuno de Oliveira, onde esteve algum tempo. Nas temporadas de 1954 a 1958 actuou como amador em diversas praças do país. Recebeu a alternativa de cavaleiro tauromáquico, concedida por D. Francisco Mascarenhas, na Praça da Moita do Ribatejo em 15 de Setembro de 1958, depois de ter sido reprovado na Monumental do Campo Pequeno em 15 de Julho desse ano.

José Mestre Batista revolucionou o toureio a cavalo e era contratado pelos empresários nas principais praças e feiras do país. Os empresários conheciam a sua enorme entrega nas arenas, a sua disposição de tourear qualquer ganadaria e sem vetar nenhum outro cavaleiro. O público que de início não compreendeu o seu toureio, rendeu-se à sua tauromaquia e assustou-se com o seu toureio frontal e ao piton contrário. Se antes alguns o tinham tentado, foi José Mestre Batista que o realizou sempre, independentemente da praça onde actuava. Alguns, mais incrédulos, recomendavam aos que sofriam do coração que era perigoso verem “os ferros à Batista”.

Foi com grande expectativa que muito público se dirigiu à Monumental do Campo Pequeno em 8 de Agosto de 1963 e com emoção viu, pela primeira vez, a competição entre dois marcos do toureio a cavalo: João Branco Núncio / José Mestre Batista. Competição que se seguiu em muitas outras corridas. Depois Álvaro Domecq Romero / José Mestre Batista, lidando toiros em pontas mas à portuguesa e sem o desacelerador dos rojões de castigo. A parelha Mestre Batista / Luís Miguel da Veiga foi o motivo de praças esgotadas em 1969 e originou enormes e acaloradas discussões dos aficionados. Cartaz que se anunciou por vários anos, com agrado do público que acompanhou os êxitos destes dois cavaleiros. Por fim, também a competição com esse novo marco do toureio equestre chamado João Moura.

Mestre Batista sofreu algumas colhidas, tendo sido uma das mais graves na Praça de Espinho durante a temporada de 1973. Dos vários cavalos que teve, há que destacar entre outros o “Falcão”, sem ferro e o “Forcado”, com ferro Murteira Grave. José Mestre Batista faleceu por doença em 17 de Fevereiro de 1985, na cidade de Zafra (Espanha).

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