Governo intervém e pede Rodrigo Pessoa nos Jogos

Depois das desistências de Rodrigo Pessoa, Rodrigo Rivetti, Álvaro de Miranda e Pedro Veniss, algo precisava de ser feito pelo hipismo brasileiro, que disputa a qualificativa para os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. E quem resolveu intervir para tentar manter a equipa ‘estrangeira’ foi o ministro do desporto, Orlando Silva Júnior.

Esta segunda-feira, Orlando Silva Júnior afirmou que tem conversado com o Comité Olímpico Brasileiro, para juntos encontrarem a melhor solução para o hipismo brasileiro. Segundo o ministro, o Brasil não pode, nem deve, excluir um atleta como Rodrigo Pessoa, medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas, em 2004.

“Argumentei com o presidente do COB (Carlos Arthur Nuzman) que é fundamental a participação de Rodrigo Pessoa. Seria muito triste para os Jogos Pan-americanos se não contássemos com ele”, explicou o ministro.

A equipe brasileira será composta por quatro cavaleiros titulares e um reserva que, por decisão do presidente da Confederação Brasileira de Hipismo, Maurício Manfredi, serão definidos de acordo com os resultados nos eventos disputados no Brasil, de forma a que o hipismo seja mais divulgado no país. Apesar de ter sido assegurado um lugar a Rodrigo Pessoa no Pan, o cavaleiro acabou por ser preterido, uma decisão que desagradou ao ministro do desporto.

“A confederação do hipismo deve tomar medidas para que os melhores participem num evento desta categoria. Grandes brasileiros não podem ficar fora do Pan só porque competem fora do país”, explico Orlando Silva, que adiantou: “fiz um apelo ao COB e à confederação para que procurassem mecanismos que possam ser adoptados. Suponho que a questão técnica não será um problema para alguém como Rodrigo Pessoa, consequentemente é preciso criar um ambiente favorável para ele competir nos Jogos Pan-americanos”.