O Sheikh Mohammed bin Rashed al-Maktoum do Dubai, um dos nomes mais importante no mundo das corridas, foi envergonhado por um escândalo de doping envolvendo um cavalo montado por ele em corridas de resistência equestre no Bahrain e Dubai.
O cavalo “Tahhan”, propriedade do Sheikh, testou positivo a duas substâncias proibidas depois de ter sido testado pelo próprio pessoal do Sheikh.
Quando informado dos resultados. O Sheikh informou a Federação Equestre Internacional, tendo este dado início a uma investigação. O Sheikh deu início à sua própria investigação interna, e usou do seu direito de poder fazer contra-análises nas amostras de reserva. Entretanto, a sua mulher, a Princesa Haya da Jordânia que é Presidente da FEI, disse que vai delegar a presidência em “todas as questões envolventes a este assunto”.
“Tahhan” testou positivo para guanabenz um anti-hipertensivo, e a um metabolisante de stanozolol, um esteróide anabólico. O Sheik Mohammed alegadamente desistiu de uma corrida este fim-de-semana, no qual ele já levava uma liderança considerável, quando foi informado dos resultados das análises.
O caso irá ser estudado pelo Tribunal da FEI, o qual tem o poder de impor a suspensão. As corridas de resistência equestre são muito populares nos Emirados Árabes.
A notícia chega quando os cavalos de corrida do Sheikh, que correm sob a bandeira de Godolphin, voltam para Newmarket esta semana para serem treinados para a corrida British Flat.
A Princesa Haya, que liderou uma campanha para eliminar o doping dos desportos equestres, é a proprietária do vencedor do Derby do ano passado, “New Approach”.
É caso para dizer, “no melhor pano cai a nódoa”…