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O petróleo não é eterno. Porque não regressar ao cavalo?

Levado por amiga praticante, inscrevi-me recentemente numa escola de equitação. Experiência que aconselho: uma hora montado no animal e percebemos de imediato que Churchill não tinha razão quando atribuía à ausência de ginástica a sua espantosa longevidade. Churchill foi, durante a vida, um eminente cavaleiro. E se cavalgar não é ginástica, eu gostaria de saber por que motivo não me consigo sentar há dois dias.

Mas o cavalo não puxa apenas pelo físico. Ele pode ser um contributo para a discussão energética corrente. Sim, o petróleo não é eterno. E, sim, as energias alternativas ainda estão nos primórdios da eficácia. Donde, porque não regressar ao cavalo? O jornalista Paulo Francis, que tinha o bom gosto de abominar automóveis (como eu), costumava dizer, citando Jefferson, que o cavalo já tinha sido um erro. Pessoalmente, não iria tão longe. E talvez o verdadeiro erro seja descartar o bicho quando as vantagens do uso são evidentes.

Vantagens estéticas, para começar: nenhum Ferrari é tão elegante como um cavalo bem tratado. Verdade que o animal não acelera como a máquina; mas, em contrapartida, oferece o trote superior que abranda a loucura corrente e permite a contemplação do viajante.

Mas as vantagens não são apenas estéticas; são igualmente ecológicas. Tirando as necessidades próprias do animal, o ambiente é relativamente poupado aos assaltos recorrentes que 700 milhões de automóveis provocam no planeta Terra. Sem falar do óbvio: dispensando o petróleo e agradecendo as pastagens, o cavalo é mais barato.

Para terminar, convém não esquecer uma história comum: praticamente extinto há seis mil anos, o cavalo acompanhou a Humanidade nos seis mil anos seguintes. No trabalho ou na guerra, na viagem ou no lazer, ele foi o símbolo da nobreza e da lealdade aos homens. Não admira, por isso, que até Nietzsche, o mais antipiedoso dos pensadores modernos, tenha concedido ao cavalo o seu último gesto humano, demasiado humano: um abraço compassivo momentos antes da loucura final.

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