Marion Hughes ganha Grande Prémio de Barcelos pelo segundo ano consecutivo

A irlandesa Marion Hughes venceu neste domingo o Grande Prémio do CSI* de Barcelos pelo segundo ano consecutivo.

Montando Heritage HHS Fortuna, Marion Hughes foi a mais rápida dos oito conjuntos que terminaram a segunda mão sem faltas, 37,07s. Esta cavaleira alcançou ainda o quarto lugar com HHS Pinky (38,70s).

O brasileiro Felipe Ramos Guinato foi segundo classificado com Baldano (37,56s) e em terceiro lugar ficou o português Ivo Carvalho com Corrabe (37,70s).

Dos 28 conjuntos que alinharam nesta prova em Duas Mãos Diferentes ao Cronómetro, doze ficaram apurados para a segunda mão.

Luís Sabino Gonçalves com Hemingway van de Padenborre foi o vencedor na prova média ao cronómetro, tendo este cavaleiro alcançando o segundo lugar da prova com Osiris Kerbouarh. Marion Hughes foi terceira classificada com Crispien.

Os portugueses dominaram o pódio na prova pequena, pertencendo o triunfo a Luis Pedro Ferreira com Única seguido de António Vozone foi com C Dallas LZ. O pódio ficou completo com Luís Silva Fernandes com Dento.

O CSI Barcelos tem-se revelado um evento de grande qualidade, atraindo não só um público ligado ao mundo equestre mas também o público em geral, cada vez mais interessado na modalidade e que, por isso, tem contribuído activamente para a projecção e dinamização da região

Esta é a 7ª edição da competição, que conta com diversos parceiros na sua organização, agregando, ao desporto equestre, actividades diversas como a gastronomia, vinhos e turismo religioso, o que permite consolidar uma posição de referência na agenda dos maiores eventos da região.

Ainda durante a jornada de domingo, a organização do CSI Barcelos prestou homenagem aos Irmãos de S. João de Deus, residentes na Libéria e na Serra Leoa, que foram vítimas do vírus Ébola. No Hospital S. José, na Libéria, perderam a vida os Irmãos Patrick Nshamdze, George Combey, George Miguel Pajares, a Imrã Chantal Mutwameme e cinco colaboradores, e no Hospital S. João de Deus na Serra Leoa, oito colaboradores acabaram por não resistir. Todos eles faleceram devido ao contágio ocorrido no desempenho do serviço de assistência aos doentes.

Para ser possível manter estes hospitais abertos são necessários recursos humanos, materiais e financeiros. Assim, a Ordem Hospitaleira através da Fundação S. João de Deus pede a solidariedade e contribuição de todos para que seja possível colocar estes Hospitais novamente em funcionamento.