O discurso genuíno de Lula da Silva e o poderio económico do Brasil contribuíram para a América do Sul (e um país lusófono), pela primeira vez, acolher o maior evento multi-desportivo mundial.
Depois das derrotas nas corridas aos Jogos de 2004 e 2012, o Rio de Janeiro dissipou, finalmente, os receios dos membros do COI, também graças à pujança daquela que o Banco Mundial prevê ser a quinta maior economia do planeta em 2016.
As cerimónias de abertura e de encerramento dos Jogos vão realizar-se no mítico Estádio do Maracanã (após profunda remodelação). Esta opção pelo Maracanã fará com que, pela primeira vez na história, o palco do atletismo não será o mesmo do das cerimónias de abertura e de encerramento. As provas de atletismo vão realizar-se no Estádio João Havelange, inaugurado, em 2007, para os Panamericanos de 2007, com uma capacidade para 60 mil espectadores.
As provas de voleibol – outro dos desportos mais populares do Brasil – vão decorrer no pavilhão do Maracanãzinho, ao lado do Maracanã.
Na Barra da Tijuca, fora da zona central da cidade, vai ser construído o coração principal dos Jogos, com a Aldeia Olímpica e o Parque Olímpico, onde decorrerão grande parte das competições, como as provas de ginástica, basquetebol, natação, ténis, halterofilismo e ciclismo.
As provas de natação – que costumam dominar as atenções na primeira semana dos Jogos – vão decorrer no parque aquático Maria Lenk, na zona do centro de convenções Riocentro, com capacidade para 12 mil pessoas.
Na praia de Copacabana vão decorrer as provas de volei de praia, bem como o início e o fim do triatlo, que animará o calçadão.
As provas de vela, onde o Brasil tem um bom historial de medalhas, vão decorrer na lagoa Rodrigo de Freitas, junto a Ipanema.
A cerca de 50 quilómetros do centro da cidade, no chamado núcleo de Marechal Deodoro, vão decorrer as provas de hipismo, tiro, BTT e canoagem.
A maratona, prova rainha dos Jogos, deverá terminar no popular Sambódromo.