Jerich Parzival, montado pela holandesa Adelinde Cornelissen, foi eliminado na terça-feira (28/09) de manhã, durante o Grande Prémio (Prova por Equipas) dos Jogos Equestres Mundiais. A sua eliminação ocorreu a seguir ao exercício número 5 de 33, paragem e recuar, quando o júri de campo, observou sangue na saliva do cavalo.
O delegado técnico da FEI, o polaco Dr. Wojtek Markowski, após a eliminação, disse “A regra é muito clara, e está escrita para proteger o bem-estar do cavalo: sangue vindo da boca do cavalo é contra o bem-estar do cavalo e o animal deve ser eliminado por razões veterinárias.”
O Dr. Markowski adiantou, que o regulamento da FEI, não especifica a quantidade de sangue, que deve estar presente; a eliminação é automática e irreversível, se sangue for visível na boca do cavalo. Não existia nenhum indício, que o cavalo tinha sido abusado.
Adelinde, confirmou que o Dr. Jan Greve, médico-veterinário da equipa holandesa, examinou Parzival logo que o cavalo chegou às boxes. “Existia um pequeno golpe na ponta da língua do cavalo que tinha parado de sangrar, quando este regressou às boxes,” concluiu a amazona.
Durante a reprise Jerich Parzival, recebia notas de 80%, até ser eliminado. Cornelissen disse, “Estou sinceramente muito triste. O cavalo estava a executar uma boa reprise. Estou feliz porque nada de grave lhe aconteceu.”
Sjef Janssen, chefe da equipa holandesa, comentou, “Estamos muito desanimados, mas compreendemos a regra e aceitamos a decisão.”
Subsequentemente, a Holanda conquistou a medalha de ouro por equipas e Adelinde Cornelissen juntou-se à equipa para receber a sua medalha, na cerimónia final.