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CorridasNotícias

«Hong Kong Boy», a lenda portuguesa

Integrado na “Feira do Cavalo”, mostra de várias modalidades desportivas, entretenimento e convívio equestre, o Grande Prémio de Portugal de Galope e Trote é a prova rainha desta modalidade equestre. Aconteceu no Concelho da Maia no passado dia 6 de Setembro. Hong Kong Boy, da Quadra Quinta de Sta. Justa Maia é o único equino que venceu por duas vezes a prova.

A Feira do Cavalo na Maia, organizada em conjunto pelo município maiato e pelo Centro Equestre da Maia é uma iniciativa com apenas quatro anos consecutivos. Muito popular, nos três dias (4 a 6 de Setembro), segundo a organização, recebeu mais de 10.000 visitantes, o que dá bons indicadores do crescimento do interesse popular nesta matéria.
No primeiro dia, sexta-feira, a escassas horas da abertura, a azáfama era grande. Entre arranjos florais, bandeirolas, publicidade a ser instalada, testes de som e últimos preparativos no novo Bar-restaurante, ninguém tinha tempo para falar com o jornalista. Já passava das 20 horas quando o desfile equestre, composto por inúmeras charretes e cavalos em passeio, iniciou o percurso de cerca de 5 km até ao Hipódromo Municipal da Maia onde às 21.30 horas as animadas “Cavalhadas” e a Gincana a Cavalo animaram as bancadas. Contrastando com o nervosismo de quem tudo queria na perfeição, gerava-se agora a boa disposição.

O dia seguinte começou cedo para a laboradora equipa do Centro Equestre da Maia com a ultimação do espaço dedicado à “Poule de Obstáculos” que decorreu durante toda a tarde de sábado. À noite os mais experientes participaram na “Prova de Masters”, seguindo-se uma participada festa popular com ritmos das caraíbas ao som do grupo cubano “Unión Salsera”.

O dia grande

O domingo, para muitas crianças, iniciou-se com a “primeira experiência a cavalo”, actividade que envolveu muitas famílias com os mais pequenos a levarem o registo fotográfico do momento para casa. Seguiu-se a demonstração de Dressage que arrancou aplausos da composta bancada. Entretanto chegavam os muitos convidados nacionais e estrangeiros para o almoço de boas-vindas oferecido pela organização, que antecedia as corridas de cavalos a galope e Trote.

Hipódromo muito bem composto, numa tarde soalheira, cerca de 3.000 pessoas aguardavam o início da prova. Na tribuna de honra, segundo a organização, pontificavam, entre outros, Nuno Vieira e Brito, Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar; Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia; Emília Santos, deputada da Assembleia da República, que “chefiava” uma pequena comitiva de colegas parlamentares; os representantes das Associações Internacionais como a “LeTrot”; UHM – Union Hippique du Mediterranée; IFAHR – International Federation of Arabian Horse Race Authorities e da EMHF – European & Mediterranean Horseracing Federation.

Na pista e na zona de Imprensa era notória a presença de um número “anormal” de profissionais, entre os quais os dois canais de televisão franceses da Equidia.

Mas vamos às corridas. Pela ordem do Director Nacional de Corridas, Manuel Armando Oliveira, os cavalos apresentam-se no paddock, os veterinários oficiais confirmam o estado de saúde dos equinos e o “Stud Book”, livro de origens que confirma a identidade do animal. Os Jockeys (cavaleiros) dirigem-se à zona de pesagem para seu controle anterior à prova, sendo que se montar uma égua, o peso que o equino terá de carregar será igual ou superior a 56 kg e no caso de cavalo 58kg. Estes pressupostos não se aplicam aos drivers (condutores de trote atrelado)

“Reys” foi rei a abrir o dia

Na primeira corrida do dia, dedicada ao Trote Atrelado, na distância de 2000 m, alinharam à partida 8 conjuntos de cavalo e driver, sendo que as espectativas, pelas performances obtidas já este ano (3 vitórias), davam vantagem a “Neptune Bleau” da Quadra (equipa) “Casa Nova” de Penafiel. Numa corrida bem disputada, “Reyes” da quadra Jardins Acúrcio, conduzido por Acúrcio Peixoto, venceu “Otto de Touchyvon” e “Neptune Bleu” que se classificaram, repectivamente, nas segunda e terceira posições, levando o prémio principal de 250 euros.

“Richelieu”, pontificou na prova

Sete cavalos estavam à partida para a primeira prova de Galope destinada a Todas as Origens Portuguesas do Puro Sangue Inglês (TOP- PSI). Numa distância de 1550 metros, com grande parte dos cavalos sem registo de performances este ano, a dúvida instalava-se, sendo que “Richelieu” perfilava-se com a melhor “marca” do ano, com um segundo lugar. Depois de uma excelente largada, o equino da quadra “Samy Ribeiro”, montado pelo jockey Ricardo Silva, venceu, respectivamente, “Duc de Savoie” e “Santillana”, seguintes classificados.

GP Portugal Trote Atrelado

O Grande Prémio de Portugal de Trote atrelado foi a terceira prova do dia. Na distância de 3.000 metros, a prova mais cobiçada do ano tinha um prémio principal de 2.000 euros, cabendo 750 ao segundo, 325 ao terceiro e 210 euros ao quarto classificado. À partida, “Vandredi de Loisel” com sete primeiros lugares e um segundo lugar obtidos este ano, era o favorito. Cheia de emoção, a prova teve como vencedor “Palio Gede” da quadra “Mustang”, conduzido por António Bessa que superou “Onyx de Saint Luc”, o jovem (6 anos) favorito “Vendredi de Loisel” e “Unkiar”. De notar que nesta prova, os veteranos levaram a melhor dado que primeiro e segundo classificados tinham, respectivamente 12 e 13 anos.

GP Portugal Galope

Provavelmente a prova mais esperada do dia, o Grande Prémio de Portugal de Galope tinha à partida 10 equinos, numa distância de 2.400 metros. “Samsara” detinha os melhores registos do ano com duas vitórias e dois segundos lugares, mas tanto “Hong Kong Boy”, que competia em casa e “Jolie Demoiselle” já somavam duas vitórias o que indefinia os prognósticos. Muito espectacular e competitiva desde a partida, a incerteza foi grande, mas “Hong Kong Boy”, que já tinha inscrito o seu nome no Quadro de Honra em 2011, conduzido por Marino Gomes da quadra “Quinta de Santa Justa Maia”, superou as “meninas”, “Bipolar”, “Samsara” e “Waterville” que se classificaram nas posições seguintes. Os prémios, de igual valor ao GP de Trote, ficaram por esta forma distribuídos. “Hong Kong Boy” já poderia ter inscrito o seu nome por quatro vezes, mas em duas das provas que venceu foi desclassificado tecnicamente. No entanto, o feito, eleva-o quase ao nível nacional do famoso cavalo “Secretariat”, que nas décadas de 70 e 80, se transformou em herói norte-americano, com recordes mundiais que perduram até aos dias de hoje. É claro que em Portugal ainda não lhe serão erigidas estátuas ou editados selos com a sua face, mas é, sem dúvida o cavalo de maior carreira e mais premiado em Portugal nesta prova.

“Menina” Galega (com) venceu os machos

Na quinta prova, destinada a Trote Atrelado, numa distância de 2.200 metros, alinharam à partida 8 conjuntos e apenas uma égua. Os prognósticos eram reservados dado que quatro não tinham competido este ano e dos outros quatro apenas “Quaptivo” e “Vicaire de Padou” tinham já vencido, mas com muitos terceiros e quartos lugares. “Shopiana Djil”, a única menina em prova, conduzida por Juan Alvarez da quadra “J Alvarez”, não deu hipótese e venceu “Quaptivo”, “Run” e “Sun Ocean D’idole”, que se classificaram respectivamente nas restantes posições.

“Fortaleza” inexpugnável

Na última prova do dia, destinada a Galope TOP- PSI na distância de 1.800 metros, alinharam 6 conjuntos com muitos jovens, sendo que o equino mais velho tinha 8 anos. Quanto a espectativas, “Iraizotz” e “Innuendo” eram os únicos que já tinham vencido este ano. Prova bem disputada com a vitória a sorrir a “Innuendo” da quadra “Best Of Caffé”, montado por Ricardo Ferreira. “Welcome Royale”, “Dabayin” e “Iraizotz” ficaram por esta ordem nas posições seguintes.

O desenvolvimento da fileira hípica

Já com o muito público, satisfeito por uma tarde exemplar em termos organizativos, a abandonar o recinto, junto das comitivas das quadras festejava-se, com particular destaque para os da casa “Quinta de Santa Justa Maia” que levaram a festa pela noite dentro.

Nuno Vieira e Brito, secretário de Estado, dizia que com o lançamento da nova legislação «um trabalho intenso, de cuidada análise da realidade nacional e internacional, de projeção de modelos de desenvolvimento que, para além da sustentabilidade económica, incorporem a valorização do mundo rural» esta é «uma oportunidade para o sector que deve, agora, com visão e estratégia olhar com profissionalismo o Futuro e promover o desenvolvimento da fileira hípica. É, com toda a certeza, um processo cuidadoso, e como tal com o tempo próprio necessário, mas que tem muito caminho já feito e uma aprendizagem realizada em diferentes geografias. É tempo de trabalhar em conjunto e é tempo do Futuro. O cavalo e o mundo rural agradecem e a paixão persistirá», disse.

O Potencial económico

Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, disse à nossa reportagem que «o município da Maia tem acompanhado com elevado interesse o desenvolvimento da modalidade, mas também do seu potencial económico, com os milhares de empregos que serão criados directa e indirectamente. Tivemos já vários contactos de investidores estrangeiros, interessados em participar no investimento da construção de um novo hipódromo, moderno, de nível internacional. Temos os terrenos, as acessibilidades, os transportes e condições únicas no país para albergar este projecto, como o fizemos já com muitos de outras índoles a nível desportivo e empresarial. Gostaríamos de captar e participar nesse investimento», salientou.

Importante formar na área

Manuel Armando Oliveira, na qualidade de presidente do Centro Equestre da Maia referiu que «Hoje é dia para pensar o futuro, construir de raiz, aprendendo com os erros dos outros países, fazer mais e melhor, gerar empregos e levantar esta indústria. Nunca nos devemos esquecer que o futuro não se faz só de cimento, mas também de paixões, trabalho e honestidade. Assistiu-se hoje a provas muito bem disputadas que dignificaram a modalidade. Não posso esquecer o empenho da Câmara Municipal da Maia, nomeadamente do seu presidente, o dos nossos patrocinadores e de todos os que colaboraram directa e indirectamente para o sucesso desta jornada», disse visivelmente satisfeito.

Na qualidade de vice-presidente da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (LPCPCC), disse à reportagem que «hoje chegamos ao nível “zero”, ou ponto de partida em Portugal.

Depois de décadas de luta, finalmente um governo, liderado pelo Doutor Passos Coelho e sob o alto patrocínio da Professora Doutora Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, teve a visão e porque não dizer, a coragem de enfrentar “lobbies”, publicando a legislação base que organiza e legaliza as Corridas de Cavalos. Estou convencido que em Portugal poderemos replicar o sucesso desta indústria em países como a Irlanda onde é a principal actividade económica e da França, onde é a segunda mais importante logo a seguir à dos automóveis, para contribuir para o crescimento económico. Nada disto se faz sem trabalho e é para isso que, de forma até agora amadora, temos vindo a trabalhar. Estamos muito perto da profissionalização que chegará um pouco antes da apresentação dos novos hipódromos, sendo muito importante a formação que pretendemos constituir na área», disse a terminar.

Artur Bacelar

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