A Comissão Executiva da FEI propôs a nomeação de um Grupo de Trabalho de “Ad Hoc” de peritos de Dressage de todos os aspectos da disciplina para reverem assuntos chave e injectar um novo objectivo no desporto.
Na próxima Assembleia Geral da FEI, que se realiza em Buenos Aires (ARG), entre o dia 17 e 21 de Novembro, será proposto para discussão e aprovação da FEI a formação dum Grupo de Trabalho Ad Hoc para a modalidade.
O estatuto dos membros do actual Comité de Dressage, os quais foram chamados a demitir-se, será um assunto a abordar pelas Federações Nacionais, pela direcção da FEI e pela Assembleia Geral.
Nomes propostos para o Grupo de Trabalho Ad Hoc incluem: Frank Kemperman (HOL), presidente e representante dos organizadores do evento; Richard Davison (GBR), representante dos cavaleiros; Robert Dover (EUA), representante dos treinadores; Alain Francqueville (FRA); chefe de equipa. Um membro adicional que irá representar os juízes está a ser finalizado.
Contudo, as Federações Equestres da Dinamarca e Espanha, argumentam que de acordo com os regulamentos da FEI, a Princesa Haya não pode exigir a demissão imediata do Comité de Dressage.
“Não há dúvidas que existiram erros tanto da parte do Comité Executivo como do Comité de Dressage, mas o mais importante é que as regras sejam respeitadas” disse Ulf Helgstrand, presidente da Federação Dinamarquesa.
Um comunicado da Federação Equestre Espanhola afirma: “Deixando de lado todos os motivos e razões tornadas públicas pela Presidente da FEI assim como das Comissões, a RFHE acha que é fundamental, recordar que a FEI é uma instituição democrática, com regras internas aprovadas pelo executivo, que determinam como devem proceder os seus membros.
Baseado nestes princípios… a nossa Federação não pode concordar com a decisão tornada pública pelo Comité Executivo da FEI.”