EUA voltam a exigir o exame de piroplasmose

Os Estados Unidos da América voltam a exigir a partir de 17 de Agosto, que os cavalos exportados para aquele país sejam sujeitos ao exame de piroplasmose pela técnica ELISA.

O exame «Elisa» já tinha sido adoptado há uns meses atrás em substituição do exame pela técnica de “fixação do complemento”, que era um exame menos sensível. No entanto, o uso do ELISA foi suspenso logo após a sua implantação, porque necessitava de estudos mais aprofundados relacionados com a sua aplicação e resultados.

A Babesiose equina, também conhecida como piroplasmose, é uma doença produzida por protozoários (Babesia equi e Babesia caballi), transmitida por carraças e que afecta equinos, mulas e zebras. Os animais infectados são portadores crónicos e fonte de infecção por longos períodos.

Finalmente a babesiose equina é considerada hoje, no mundo inteiro, como o principal impedimento para o trânsito internacional de cavalos. Somente 10% da população equina mundial vive em áreas livres da doença e entre estes países estão o Japão, Canadá, Estados Unidos e a Austrália.

Cavalos positivos estão impedidos de entrar nestes países seja para competições ou para exportação definitiva.