Equitação de Trabalho nos Jogos Olímpicos?
Manuel Campilho, presidente da APSL, diz que colocar a Equitação do Trabalho nos Jogos Olímpicos iria ajudar a aumentar o mercado para os criadores do Puro-Sangue Lusitano.
O primeiro passo, explicou à Lusa, é a inscrição na Federação Equestre Internacional, uma apresentação que está a ser preparada para os campeonatos mundiais de 2010.
Manuel Campilho considera que o reconhecimento como modalidade olímpica seria um passo importante no aumento das possibilidades de negócio para um sector que, tal como a generalidade da economia, está também a sentir uma contracção do consumo.
Segundo Manuel Campilho, existem actualmente 13 associações estrangeiras de criadores do cavalo lusitano, em países europeus (Alemanha, Bélgica, Holanda, Suiça, Inglaterra, Itália, França, Suécia e Espanha), das Américas (Estados Unidos, México, Brasil, Colômbia) e da Oceânia (Austrália).
Para Manuel Campilho, o facto de o cavalo lusitano ser “muito adaptado” à Equitação de Trabalho tem levado a que as equipas que praticam a modalidade noutros países (França, Itália, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Áustria, Suécia, San Marino, México, Brasil) o tenham vindo a adoptar em detrimento dos cavalos de origem.
A Equitação do Trabalho, modalidade equestre baseada na equitação tradicional de cada país, tem vindo a crescer e a ganhar universalidade desde a realização do primeiro campeonato da Europa em 1996, em Itália, país onde foi criada.
Com cerca de 300 criadores em Portugal, número que tem vindo a crescer a um ritmo de cerca de 15 novas inscrições anuais, a APSL esta tem procurado espalhar o Lusitano pelo maior número possível de países.