Em tempos de crise, Zara Phillips recebe apoio anual de 95.400 Euros…

O apertar do controlo das contas das instituições financeiras devido à crise já tem também as suas pistas azuis da realeza. A mais polémica tem a ver com o Royal Bank of Scotland, um importante do norte do Reino Unido que só a intervenção do governo de Londres, com uma injecção de 20 mil milhões de libras (praticamente o mesmo em euros), salvou da falência e de rebentar com efeitos sociais catastróficos.

Além de se salvarem os depósitos de milhões de clientes com pequenas poupanças, viu-se logo que também o antigo presidente do conselho de administração sir Fred Goodwin, despedido com uma magnânima pensão anual na ordem dos 750 mil, saía bem confortado. O escândalo sobre o destino do dinheiro dos contribuintes rebentou com outra bomba: Zara Phillips, cavaleira de 27 anos, recebe do Royal Bank of Scotland um apoio anual de 90 mil libras (95 400 euros) só para trazer na sua casaca um pequeno emblema do RBS. E há mais gente que vive à conta da mal gerida instituição financeira. O seu irmão Peter, também filho do primeiro casamento da princesa Ana com o capitão Mark Phillips, é funcionário do banco, exactamente no gabinete de patrocínios.

O departamento de ‘sponsorship’ do banco é um verdadeiro escape de malbaratar dinheiro. Em 2008 distribuiu apoios de todo o género no montante de 200 milhões de libras. E mesmo depois de estar à beira da falência ainda planeou pagar quase mil milhões em bónus. Peter Phillips deveria ser também dos premiados.

Fica-se perplexo como de forma indirecta e com toda a discrição, além das quantias orçamentadas pelos estados, ser membro de uma família real vale tanto.

E duvida-se que uma outra praticante de desporto como Zara Phillips, pré-seleccionada no hipismo para os últimos dois Jogos Olímpicos, mas ausente devido a lesões dos cavalos, mantivesse este nível de patrocínios se não fosse da família real.