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Apostas de Cavalos: Santa Casa quer dar tiro de partida na 1ª metade de 2018

Um milhão de apostadores e 1500 empregos são os números da Liga Portuguesa de Criadores. Santa Casa quer dar tiro de partida na 1ª metade de 2018.

As apostas de cavalos foram autorizadas há já dois anos, mas ainda não saíram do papel. Para o tiro de partida neste negócio que pode valer 825 milhões de euros ao ano falta ainda regulamentar questões como onde vão ficar os três hipódromos que serão construídos no país ou como será feita a distribuição das receitas das apostas. A nova meta para as corridas de cavalos é agora a primeira metade de 2018.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), entidade à qual o governo atribuiu os direitos exclusivos da exploração das apostas hípicas mútuas, de base territorial, já criou um grupo de trabalho com a tutela “para se estudar o melhor enquadramento jurídico adequado à distribuição das receitas”. E quando é que arrancam as corridas? Fonte oficial da instituição remete para as declarações do provedor Santana Lopes: “Espero que as apostas hípicas estejam no terreno no final do primeiro semestre de 2018.”

O presidente da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (LPCPCC) acredita que é desta. “Estamos 120 anos atrasados”, lembrando que as apostas mútuas em cavalos arrancaram em França em 1910. Agora as apostas “têm pernas para andar”, diz, confiante. “A entidade reguladora das apostas em França deu apoio logístico na elaboração da legislação, está tudo bem estruturado e organizado”, sublinha Ricardo Carvalho, que destaca “o enorme potencial” das apostas hípicas em Portugal – receitas que poderão chegar aos 825 milhões de euros ao ano. O valor é do estudo elaborado pela liga e corresponde ao patamar máximo decorrente da aplicação da experiência francesa à realidade portuguesa – corrigida em função do número de habitantes e do produto interno bruto per capita do país – onde esta indústria movimenta, anualmente, mais de 8,3 mil milhões de euros.

Se aplicado o modelo alemão, em que as apostas geram 250 milhões de euros, a liga avança com um valor estimado de 18 milhões em Portugal. “A grande amplitude do intervalo explica-se pelos diferentes estágios de desenvolvimento da indústria de corridas de cavalos na Alemanha e em França”, justifica Ricardo Carvalho.

Da parte do governo não há comentários às projeções da liga, reconhecida pelos vários governos e entidades responsáveis, desde o final dos anos 1990, como a entidade organizadora e reguladora das corridas de cavalos em Portugal. Mas o Decreto-Lei 68/2015, que veio regulamentar as apostas hípicas, assume que Portugal é um país onde existe “evidente interesse popular” pelos cavalos, que tem “condições potenciais” para o desenvolvimento da fileira que os enquadra e que pode “constituir uma significativa atividade económica transversal”, desde a agricultura ao turismo, passando por um “grande conjunto de interesses económicos, sociais e culturais intercalares”. Na legislação pode ler-se que as corridas de cavalos “dão uma contribuição significativa para o desenvolvimento, criação de riqueza e emprego” e que as apostas são “uma condição necessária para o fomento do cluster do cavalo”.

E a quem considera que as apostas hípicas não terão grande êxito em Portugal, Ricardo Carvalho responde: “As corridas não são elitistas, são um desporto do povo. É uma competição direta, ganha quem chega primeiro, não é preciso fazer contas. E o potencial é enorme, até para o desenvolvimento agrícola, já para não falar do efeito que poderia ter no turismo e que se está a desaproveitar.”

Para o provar, Ricardo Carvalho socorre-se nos números atuais. A liga organiza, ininterruptamente desde 1998, o campeonato nacional de corridas de cavalos, nas modalidades de trote atrelado e galope. São 20 etapas, com seis corridas cada uma, de cada uma das modalidades, e que atraem entre 500 e mil pessoas, número que sobe para três a cinco mil quando há grandes prémios em jogo. “E todo este público aparece nas corridas sem que haja promoção ou cobertura mediática.”

A liga conta atualmente com cerca de uma centena de associados, 80 cavalos em treino e mais de 50 jockeys, drivers e treinadores. França tem 180 mil cavalos de corrida e 28 mil em treino; jockers e drivers são quatro mil e treinadores três mil. A indústria, que conta com 11 mil empregos diretos e 74 mil indiretos, é sustentada por um milhão de espectadores e 6,5 milhões de apostadores. Em Portugal, a LPCPCC estima 150 mil espectadores e um milhão de apostadores e a criação de mais de 1500 empregos diretos e de 11 mil indiretos.

“Neste momento há dez ou 15 criadores de cavalos puro-sangue ingleses, porque fica mais barato importá-los do que criá-los cá. Sem corridas ou prémios de grande valor…”, diz. E quanto vale um cavalo de corrida? “Pode não ter preço. Há cavalos destes vendidos por cem milhões e outros que os donos não os vendem por preço nenhum.” Caro? O primeiro classificado da Dubai Cup, por exemplo, ganha dez milhões só de prémio.

Fonte: Dinheiro Vivo

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