Desde 1986, altura em que foi introduzido o Campeonato do Mundo de Resistência Equestre (WEC), apenas dois cavaleiros conseguiram conquistar classificações individuais, e na próxima edição em Novembro (7 e 8), a grande favorita é novamente uma amazona.
A maioria dos adeptos registados na disciplina de resistência equestre são amazonas, e cerca de 50% dos 141 participantes no 12º Campeonato são cavaleiras.
Segundo Derek Liebenberg, director técnico do WEC, os eventos de resistência equestre são muito apreciados pelas cavaleiras. “A razão porque elas já conquistaram 11 títulos mundiais individuais, é porque o número de amazonas participantes é muito superior quando comparado com os cavaleiros inscritos. Em Terengganu as cavaleiras serão novamente as favoritas e julgo que um percurso de 160km, será mais duro para elas, pois pesam menos e são obrigadas a usar pesos nos seus arreios. O peso minimo para participantes é de 75 quilos e normalmente, são só as cavaleiras que necessitam de peso adicional.”
Várias cavaleiras dos E.U.A. conquistaram consecutivamente sete Campeonatos do Mundo, começando com o evento inaugural em Itália, através de Cassandra Schuler, seguido de Becky Hart três vezes (1988 EUA; 1990 Suécia; 1992 Espanha).
Valery Kanavy venceu em 1994 na Holanda e em 1998 nos Emiratos Arabes e a sua filha Danielle, ganhou em 1996 nos E.U.A.
A francesa Milla Killa Perringerard, quebrou a domínio norte americano em 2000 e garantiu uma vitória feminina, enquanto que Ahmed Al Maktoum dos EAU em 2002, foi o primeiro vencedor em Espanha.
Na edição de 2004, nos Emiratos, a francesa Barbara Lissarague, conquistou o título pela nona vez e em 2006 o espanhol Miguel Villa Ubach foi o campeão na Alemanha.
“MORMO” EXCLUE O BRASIL DO CTO. DO MUNDO
Eram muitas as esperanças e expectativas brasileiras de bons resultados neste Mundial. Grande também era o favoritismo que o Brasil apresentava perante os outros concorrentes. Mas foi uma doença chamada “Mormo”, (doença infecto-contagiosa dos cavalos) da Resolução SAA 44, divulgada no dia 8 de Setembro de 2008, que levou o Brasil a passar por todas as dificuldades de transporte dos cavalos brasileiros, uma vez que ficou proibida a entrada e saída de animais do país durante seis meses.