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Uma Coudelaria de Sucesso

por Rodrigo Coelho de Almeida
Fotos: (c) Rita Fernandes

Luís Bastos iniciou recentemente a sua actividade de criador de cavalos Lusitanos, e nesse propósito fez apostas eficazes para os objectivos a que se propôs. Fomos à Azambuja, mais propriamente às pastagens da Quinta da Caridade, conhecer as éguas, os poldros nascidos este ano, e ouvir as ideias e directrizes que suportam os bastidores deste jovem projecto que tanto sucesso tem acolhido. É inquestionável que o garanhão “Escorial” marca de forma impressionante os seus descendentes. Silhuetas estilizadas, andamentos com suspensão, elevados e para diante, são argumentos de transmissão genética que pesam na opção pela utilização deste jovem garanhão.

RCA: O que o motivou a iniciar a criação de cavalos Lusitanos?

LB: Desde sempre convivi com a compra e venda de animais, pois esse era o negócio do meu pai. Para me alimentar o gosto, deixava-me ficar com uma ou outra égua sem raça definida, que mais tarde acabava sempre por ser vendida. A minha vida profissional construio-se suportada em oportunidades de negócio que nada tem a ver com a produção animal, e que desde há uns anos atrás se encontra estabilizada numa das vertentes do mundo da certificação. Evidentemente que estavam reunidas as condições para iniciar um projecto de criação de cavalos Lusitanos. A eleição da raça Lusitana justifica-se por dois motivos, a primeiro tem a ver com um tipo de cavalo que verdadeiramente sinto, e o segundo materializa-se num potencial desportivo diferente de todas as outras raças. O tal golpe de asa que explica o sucesso em qualquer ramo empresarial. Este potencial, na vertente eleita como objectivo da minha criação, a dressage, é visível através dos pontos obtidos pelos diferentes conjuntos, quer a nível nacional quer a nível internacional. A prestação do Gonçalo Carvalho nos últimos Jogos Olímpicos é um excelente exemplo da concretização do potencial da raça Lusitana.

RCA: Qual a genética que privilegiou na constituição do seu grupo de éguas?

LB: A minha experiência profissional faz de mim um acérrimo defensor de pouca quantidade, mas com muita qualidade. No entanto, ressalvo que com duas ou três éguas dificilmente se conseguirá um “upgrade” para a qualidade superior exigida pelo mercado. Entendo que deve existir uma quantidade mínima aceitável, que no meu caso ronda as dez éguas. Adquiri cinco veigas puras de origem ao Eng. João Lince, pois acredito muito na qualidade desta genética. Tenho uma filha de um cavalo de GP o “Sol”, uma outra que é filha do “Afiançado de Flandes”, e outras que já nos deram produtos que justificam a sua posição por mérito no efectivo reprodutor.

RCA: Apesar de constituir uma coudelaria jovem encontra-se satisfeito com os resultados?

LB: Beneficiámos muito com a visibilidade e mediatismo da ainda breve carreira do “Escorial”. É um cavalo que cativa pelo modelo e deslumbra pela sua mecânica de andamentos. Para benefício da coudelaria transmite muito aos seus filhos, o que convenhamos, é meio caminho andado para justificar a procura que temos sentido. Já temos filhos do “Escorial” originários da minha coudelaria, campeões no modelo e andamentos em Portugal e França, e repare que estamos a falar de um garanhão muito jovem, cujos primeiros filhos tem agora um ano.

RCA: Esta apetência é igualmente sentida na venda de sémen do “Escorial”?

LB: No meu ponto de vista este é um importante aferidor do reconhecimento da qualidade do cavalo. Quando concretizamos a comercialização de sémen para projectos como a Dressage Plus, Haras de La Gesse em França, Orfeu Ávila no Brasil, e outros tantos de igual ou menor representatividade, isto significa que intervenientes com uma cultura hípica sustentada, acreditam e apostam no potencial do “Escorial”.

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Foto: Escorial Campeão dos Campeões

RCA: Como apareceu um cavalo como o “Escorial” no seu projecto?

LB: Comprei o “Escorial” com cinco meses ao Eng.º João Lince. O Escorial foi criado pelo Sr. João André, que o entregou ao Eng.º João Lince como contrapartida de negócios mantidos entre os dois. Conheço o “Escorial” desde que nasceu na Quinta da Caridade, e mantinha uma predilecção pelo poldro, bem visível no portfólio fotográfico que guardo dele, desde esses tempos. Curiosamente, antes do Eng.º Lince me vender o poldro, ofereceu a possibilidade de compra ao seu criador, pois acreditava que o poldro podia “pintar a manta” no modelo e andamentos. Efectivamente as expectativas no modelo e andamentos resultaram, e já pela minha mão, o Escorial foi crescendo e somando vitória atrás de vitória, até à obtenção do título máximo da raça Lusitana, o de Campeão de Campeões.

RCA: Neste momento o Escorial encontra-se em França num projecto funcional e reprodutivo no Haras de La Gesse. Como surgiu esta oportunidade?

LB: Evidentemente que o mérito da oportunidade assenta na qualidade e talento do cavalo. Depois da visibilidade proporcionada pelos resultados obtidos no modelo e andamentos, foram chovendo propostas de compra. A solução de parceria foi a que encaixou na perfeição na visão que mantenho relativamente a expressão da qualidade do cavalo na disciplina de Dressage. Comuniquei ao Haras de La Gesse que esta parceria só iria para a frente, depois de eu ouvir a opinião do director técnico do Haras de La Gesse. O cavaleiro olímpico Carlos Pinto veio de propósito a Portugal nesse sentido, e ficou rendido com o potencial desportivo do cavalo. Depois disso o cavalo foi para França onde irá assumir, exclusivamente em termos desportivos e nas provas onde participar, o nome de “Escorial” de la Gesse, como forma de promoção ao seu “sponsor”. Evidentemente que não constitui nem constituirá nossa intensão, alterar o nome de registo do cavalo no respectivo stud book.

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Foto: Iris Égua de Ouro

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