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Os Jogos Olímpicos de Tóquio 1964 – Parte 1

Abordar à vivência entre dois génios da equitação portuguesa é sempre tarefa complexa, mas ao encontrar um artigo em que um destes comenta a participação do outro nos Jogos Olímpicos, a matéria de análise torna-se ainda mais complicada.  Seria também presunçoso da nossa parte apresentar qualquer comentário sobre o mesmo, pelo que o melhor será “deixar correr a pena” desse grande Mestre de equitação, cavaleiro e comunicador ímpar, Cor. Jorge Mathias, ao referir-se à participação de um dos seus pares nos Jogos Olímpicos de Tóquio 1964, o Gen. Joaquim Miguel Duarte Silva, e sua excelente montada nesses Jogos, a portentosa «Jeune France», destacando as qualidades desta fabulosa égua, que proporcionaria ao seu cavaleiro a obtenção de Diploma Olímpico.

Vamos então deliciar-nos com a descrição, dividida em 2 partes!

“O primeiro aspecto, o da descrição das três disciplinas, ser-nos-á resolvido pela gentileza do Major Duarte Silva, que se pôs às ordens da publicação “Diana” para nos dar o seu ponto de vista acerca dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O segundo – a documentação fotográfica – é que não pôde ter solução como gostaríamos.

E para começar mesmo pelo “princípio” falemos da viagem dos cavalos por avião, inédita, julgamos, entre nós.

A «Jeune France» foi directa a Madrid, onde um avião da Ibéria a embarcou juntamente com os quatro cavalos espanhóis que também seguiam para Tóquio, enquanto o «Joc de L’lle» seguiu via Paris de onde um avião da Air France o levou conjuntamente com os cavalos franceses.

Sobre este último aspecto não me deterei, pois foi largamente divulgado e até especulado!

A viagem da égua durou cerca de 48 horas, sendo a sua alimentação a bordo exclusivamente feita na base de cenouras e rama das mesmas.

Durante a viagem e ainda uma vez mais graças ao seu extraordinário carácter, a «Jeune France» comportou-se como se nunca tivesse feito outra coisa na vida.

Conto até o facto do «Kif-Kif», que no regresso e ao tentar desembarcá-lo em Madrid, resistiu a tal ponto que se esteve uma tarde inteira para o pôr em terra!

Produto da boa viagem que já citei, a égua desembarcou em Tóquio praticamente em condições de, se fosse preciso, fazer imediatamente uma prova.

Em Tóquio as instalações eram do mais completo que se tem visto. Os cavalos à chegada eram maleinizados e durante uns dias mantinham-se separados dos restantes e sob “controle” veterinário.

O alojamento era feito num clube com várias pistas de exterior, uma de galope com mais de 30m de largo, três picadeiros armados com as dimensões olímpicas e ainda um campo de obstáculos.

Um picadeiro coberto de 100 x 50m com acesso por um túnel que passava debaixo de uma avenida, túnel com piso em tapete de cairo, completava o conjunto das instalações.

O piso dos campos e das pistas era de jorra muito boa. Aí tinham diversos obstáculos com a apresentação normal. Curioso, a existência de um enorme espelho no campo de obstáculos. Se nesta modalidade e em Ensino, por haver frequentes contactos internacionais onde pouco a pouco se vão auscultando as possibilidades de cada um, se podiam estabelecer uns ligeiros prognósticos, o mesmo não se podia dizer do Concurso Completo, que com 2 ou 3 provas internacionais , onde aliás não vão competir uma parte dos cavaleiros que estavam nesta modalidade em Tóquio, não fornecia uma base mínima de lógica para se dar favoritismo a A, B ou C, em especial aos Italianos, que vieram a ganhar.

Evidentemente que em obstáculos os americanos, os italianos, os alemães e os suíços, dentre os que se conheciam, figuravam como favoritos, até e em especial pela época internacional feita.

Em Ensino as novidades não podiam ser grandes.  A hegemonia desta modalidade está nas mãos do russo Sergei Filatov, dos alemães e do suíço Henri Chammartin. Natural, pois, que destes 5 “dresseurs” surgisse o campeão olímpico.

O Ensino reuniu cerca de duas dúzias de concorrentes, mais ou menos os habituais das grandes competições internacionais e mais os coreanos e os japoneses.

A chuva estragou muito do magnífico espectáculo e também o piso do rectângulo, muito pesado, o que indubitavelmente teve importância em exercícios de tanta precisão, muitos dos quais necessitam de terreno adequado para uma boa execução.

Os russos continuaram a apresentar os mesmo cavalos, aliás bem conhecidos.

A maior alteração verificou-se nos cavalos da equipa alemã, agora muito aligeirados relativamente a um “Asbach” por exemplo.

Nos aspectos técnicos continua a verificar-se uma nítida marcação da flexão semilateral ao lado do movimento nos exercícios de duas pistas, e uma generalização para a “passage” muito marcada no gesto mas em movimentos pouca harmonia, a tenderem para o género de movimento eléctrico.

Como notas deficientes e um tanto comuns a grande parte dos concorrentes, a inexistência do piafé e das piruetas a galope executadas com muita “cabeçada” dos cavalos.

A grande desilusão foi do russo Filatov com «Absent» – medalha de ouro em Roma, mas, embora rectificando um pouco a sua exibição no rappel, o que é facto é que a primeira reprise foi feita com o cavalo permanentemente a bater na mão.

Encantou o animal ruço de Neckerman, e que não custa a acreditar que nos J.O. do México, daqui a quatro anos, tenha uma palavra a dizer relativamente à medalha de ouro.

E como nota inédita em provas de ensino: a classificação não provocou as conhecidas discussões e só foi dada depois de ter sido cuidadosamente observado o filme. Henri Chammartin ganhou brilhantemente.

Continuação Parte 2

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