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ArtigosManeio & Técnica

Arte Equestre e sua Influência Biomecânica

Texto e fotos: Rui Pedro Arruda

Não posso falar deste tema sem falar da relação cavalos, veterinários, cavaleiros, métodos de trabalho, e a evolução nos últimos 20 anos.Sendo que há 20 anos atrás era completamente diferente foi no entanto o inicio do grande “boom” na evolução orientação e estilo equestre na Europa. Começava-se a falar em NH (Equitação Natural), e o Western era um movimento que se erguia com alguma timidez: as disciplinas usuais eram a Dressage Clássica, as Disciplinas Olímpicas, o Polo e o Horseball. Existiam menos cavaleiros mas na sua maioria eram mais completos. Passados 20 anos a evolução não foi só nas Raças Selectas mas a par verificou-se um aumento demográfico e este número de cavaleiros à época justificou o aumento significativo do número de criadores de cavalos nesse momento. Se por um lado o leque de escolha entre cavalos e cavaleiros é agora maior e em benefício de todos, por outro lado apareceu o pior, e aí nasceram os fazedores do tão falado cavalo em equilíbrio “Horse in Balance” promotores de segredos equestres, alguns com a sua razão. Na actualidade conflitos de métodos e nomes começam a ser cansativos passando pelo Clássico ao Académico e à NH. Na minha opinião o Académico não passa de um protestante do Clássico com alguns resultados. O NH é um método de trabalho que combina técnicas utilizadas pelos índios, técnicas que foram abandonadas pela Dressage Clássica, algumas utilizadas no circo ainda hoje e todas têm de positivo o trabalho à mão ou o trabalho a partir do chão. Eu pessoalmente gosto de NH e apoio esta técnica, o que não implica que goste de tudo, penso que a sua filosofia pode ser muito bem empregue num programa de treino em qualquer modalidade, mas peca no entanto no momento em que quiseram reinventar milhares de anos de experiências e estudos do classicismo, pecam quando a utilização do “stick” causa conflito com ajudas dadas com o mesmo num método dito tradicional, isto pode levar a uma má interpretação e alguma confusão no conjunto cavalo cavaleiro quando um ou outro 0 desconhecem ou vêm de métodos e ensinos diferentes.

No entanto a NH ganha na abordagem da linguagem corporal e nos jogos praticados, que podem parecer absurdos às vezes, mas que abrem um canal de comunicação e são na minha opinião uma boa ginástica cerebral que podem potencializar inteligência e aprendizagem algo muito positivo e perfeitamente aplicável no ensino do cavalo, porém quando oiço “The NH People”, com quem partilho algumas opiniões a dizerem que só eles têm o cavalo em equilíbrio, estes não me convencem, nenhum cavalo funciona 100 % em equilíbrio nem mesmo psicológico, se tiver dores ou deficiências musculares, ou mesmo problemas de ossos, o físico está deficiente e a mente consequentemente também está. No meu entender o tipo de ginástica mais adequada à biomecânica do cavalo está no exercício da Dressage Clássica.20 Anos passados são suficientes para analisar alguns métodos e sua má utilização, a boa ou má utilização vem da base, no meu conceito de base estariam o maneio de uma maneira geral, saber trabalhar bem o cavalo à guia com conhecimentos de morfologia e andamentos, com uma primeira aprendizagem sobre a biomecânica à vista, e claro a postura a cavalo, equilíbrio e utilização de mãos e pernas. E aqui vem a segunda abordagem à biomecânica, desequilíbrio interferem no equilíbrio do cavalo com consequências a nível muscular que podem levar a atrofias e bloqueios que podem ser observadas na desigualdade de andamentos ou em casos extremos em luxações ósseas, que dependendo do local, e da detecção atempada e da idade do cavalo podem provocar calcificações, desgastes e neste caso pode ser mais complicado porque não há só a correcção do músculo a ser feita.

A correcta utilização da mão e perna são dos mais importantes amigos do cavalo e de todo o trabalho que se queira fazer, isto porque ter um cavalo reunido, é a mais fiel solução para manter íntegro o bom funcionamento dorsal, a protecção do lombo, espáduas e membros anteriores e obviamente aplicando-se de uma maneira mais correta com membros posteriores. Quando antes afirmei que a mão e perna são o melhor amigo do cavalo, afirmei com o propósito de falar das embocaduras e pressões, “Bridleless” e “Neckring”, (o Neckring consiste em montar sem qualquer tipo de embocadura apenas com uma corda a volta do pescoço do cavalo) vou adiantar que concordo com quase todos os estudos acerca de pressões e consequências de embocaduras na boca do cavalo, é uma realidade, quando a perna não ajuda a actuação da mão, quando a linha de cima não foi trabalhada de maneira que o cavalo possa reunir os posteriores libertando a frente e pisando com leveza, mas isto é o trabalho de casa de qualquer cavaleiro.

O bom do “Bridleless” e do “Neckring” é que podem funcionar como agente calmante, ou seja cavalos em treino e que apresentem problemas com a embocadura uma das melhores opções é montá-los “Bridleless” durante uns tempos e quando voltam á embocadura normalmente estão muito mais calmos aceitando melhor a mão. O “Neckring” acompanha esta tendência entre outras coisas que podem ser feitas mas seguramente um cavalo que obedeça a um comando com “Neckring” será um cavalo com níveis de autoconfiança muito superiores. Mas tem uma contra-indicação a má utilização do “Bridleless” ou “Neckring” provoca exactamente os mesmos tipos de lesões musculares que podem ser vistos em cavalos de escolas, normalmente em todas as escolas vemos cavalos com o dorso completamente preso, rijos de boca, falta de motivação, falta de impulsão, mancos, coxos e os que não gostam de fazer círculos, tudo problemas biomecânicos causados por má utilização de mão e perna, faz com que os posteriores do cavalo trabalhem longe da frente, deixando desprotegido o dorso e espaduas que na realidade não foram naturalmente desenhadas para aguentar o próprio peso mais a pressão do peso causado pelo cavaleiro.

A Biomecânica tem muito que se diga, mas achei oportuno falar dos últimos 20 anos e das diferentes abordagens ao cavalo e suas influências a nível de toda a sua mecanização, salientando a importância que tem o dorso do cavalo numa vida saudável. A Equitação deve ser utilizada como terapia para o cavalo, privilegiando sempre a sua Biomecânica, só desta maneira o cavalo entra em equilíbrio físico e psíquico, e esta combinação traz grandes melhorias em todo o metabolismo do cavalo, para terminar quando falei nos Veterinários no inicio foi porque na minha opinião urge maior compreensão do trabalho entre veterinários e treinadores, é uma sociedade que em tudo visa maior sucesso e que seguramente quem fica a ganhar é o cavalo.

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