A ex-actriz francesa Brigitte Bardot implorou na quinta-feira passada à presidente brasileira Dilma Rousseff, que ponha fim ao “genocídio de pequenos burros”, criados e sacrificados para a indústria alimentar e cosmética na China.
“Eu que gostei tanto do Brasil estou indignada, ao ver este país colaborar com a China e matar cerca de 300 mil burros por ano, para serem explorados pelo homem e que deveriam ser deixados em paz”, escreve a ex-actriz numa carta divulgada pela sua Fundação.
“Não pode como presidente, como mulher e como ser humano, aceitar esta desgraça bárbara, e permitir este comércio que mancha profundamente a imagem do Brasil”, considerou, dizendo ainda estar “indignada com este escândalo” que quer converter numa causa mundial.
Segundo a associação “One Voice′, que criou uma petição na internet, o popular burro do nordeste do país, cuja oferta excede levemente a procura na região, converteu-se num produto de exportação após um acordo entre o Brasil e China, que autoriza a sua livre comercialização.
Nesta região do Brasil, os burros, que eram tradicionalmente utilizados como animais de carga, estão sendo substituídos por motorizadas.