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Padrões de Comportamento: quem lidera a manada?

Texto: Dr. Henrique Moreira da Cruz.

Uma equipa de investigadores Franceses estudou a dinâmica dos movimentos dos indivíduos em duas manadas de cavalos e não conseguiu identificar padrões de comportamento que permitissem apontar para um líder em quaisquer dos grupos. Identificaram porém consenso nas tomadas de decisão.

O estudo liderado por Marie Bourjarde e colegas foi publicado no jornal PLOS ONE. Teve como base a observação do comportamento de movimento coletivo de dois grupos de cavalos da raça Przewalski alojados em França numa área de 380 hectares em Le Villaret. O primeiro grupo era composto por um garanhão com 8 anos, cinco éguas adultas e 2 poldras de 2 anos e quatro potros.  As cotas segunda liga observadas 2 anos mais tarde, eram constituídas por um garanhão com 12 anos, 3 éguas adultas e 2 potros. Ambos os grupos eram mantidos num estado “semisselvagem”, sem alimentação suplementar ou intervenção humana.

Os autores verificaram que a liderança era frequentemente invocada quando havia necessidade de coordenar o movimento da manada, no entanto a definição de liderança ficou pouco clara. Ao mesmo tempo, notaram evidência de partilha de decisões por parte dos animais quando em andamento.Tambem afirmaram que não era claro o modo como a liderança se integra neste achado de tomada de decisão coletiva.

Os investigadores examinaram nos dois grupos a relevância das 3 principais definições de liderança: ser o primeiro a partir, caminhar à frente dos companheiros e aceitar a entrada de novos companheiros na manada. Reportaram não ter identificado nenhum animal que se destacasse por ser capaz de conduzir os movimentos do grupo ou recrutar novos companheiros com mais intensidade que os demais. Alguns membros do grupo apresentaram comportamento de pré-partida ao mesmo tempo e a partida em simultâneo de vários indivíduos era frequente.

A conclusão foi que o processo de tomada de decisão era partilhado por vários membros de um grupo, no que dizia respeito ao movimento da manada, tendo sido descrito como um consenso parcialmente partilhado.

Estes resultados contrastaram com a crença convencional que o papel da liderança era assumido pelo garanhão ou fêmea mais velha, apesar dos autores reconhecerem que outros estudos levaram a conclusões diferentes.

Os investigadores testaram a potencial relação entre o nível de dominância de um individuo e a respectiva tendência para liderar dentro do seu grupo. A hierarquia social era avaliada através da observação de interações com agressividade. No grupo maior, cinco indivíduos foram observados a partir primeiro, pelo menos uma vez, enquanto no grupo pequeno nenhum individuo foi visto a partir primeiro com mais frequência que o esperado. Partidas simultâneas foram registadas quando 2 ou 3 cavalos partiram ao mesmo tempo. Representaram 33 por cento dos movimentos no grupo maior e 19 por cento dos movimentos no grupo menor.

Nos dois grupos de cavalos Przewalski, não se identificou nenhum individuo que pudesse ser qualificado como líder da manada, qualquer que fosse a definição de líder. Nenhum animal consistentemente iniciava o movimento, estimulava a agregação do grupo, ou adotava a posição dianteira durante o movimento da manada.

Os autores aceitam que os resultados deste estudo sofrem de limitações devido ao número reduzido de manadas observadas. Por exemplo, parecia que iniciar o movimento e adotar uma posição dianteira na manada era observado mais frequentemente em animais de idade avançada no grupo maior; no entanto isto não se verificou no grupo menor. No entanto, idade e dominância foram estatisticamente indiferenciáveis, uma vez que a idade é o principal fator de dominância nos cavalos. Talvez a estrutura demográfica tenha sustentado algumas das diferenças observadas entre os grupos. Consequentemente, são necessários estudos com outros grupos e populações de modo a confirmar estas suposições.

A estrutura social destas duas manadas foi idêntica e os grupos familiares observados foram considerados representativos das unidades sociais típicas para cavalos que vivem em condições naturais; sendo comparáveis a outros grupos de cavalos Przewalski em termos de ecologia e organização social. Foi por isso considerado significativo o fato de nem as éguas mais velhas nem os garanhões terem contribuído mais para a coordenação dos movimentos, que quaisquer outros cavalos.

Ao contrário da ideia popular, idade, sexo e dominância parecem ter uma influência muito limitada sobre a coordenação dos movimentos dos indivíduos numa manada.

Não se identificaram sinais específicos nos cavalos que tomaram a iniciativa de iniciar o movimento da manada e estes animais não tentaram influenciar os outros de formo coerciva. Esta ausência de conflitos motivacionais na altura do início do movimento da manada foi confirmada pelo fato de vários indivíduos terem iniciado o movimento simultaneamente em várias ocasiões. Talvez a decisão de iniciar o movimento já tivesse sido tomada pela manada antes do período de pré-partida. Estavam quase sempre envolvidos vários indivíduos no comportamento de pré-partida. Contudo nenhum movimento singular foi identificado durante o período de pré-partida que destacasse um individuo que iniciasse o movimento ou que fizesse com que adotasse uma posição à frente do grupo. Isto sugere que talvez estas decisões sejam partilhadas por vários membros da manada.

Esta evidencia de partilha de tomada de decisões questiona a noção tradicional de que um individuo singular adota a postura de liderança numa manada de cavalos. Os autores deste estudo sugerem que a maneira tradicional de descrever a coordenação de uma manada ou contribuições individuais para o respetivo movimento do grupo, deverá ser questionada.

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