A Parques de Sintra editou, durante o mês de julho, o livro “Escola Portuguesa de Arte Equestre”, da autoria de Teresa Abrantes, gestora da Escola Portuguesa de Arte Equestre (EPAE), e fotografias maioritariamente da autoria do fotógrafo Pedro Yglesias de Oliveira.
Este projeto apresenta a história resumida da EPAE e uma contextualização da história da equitação em Portugal e da Picaria Real (academia equestre do rei D. João V), indissociáveis do Cavalo Lusitano Alter-Real. Este é o cavalo exclusivamente utilizado pela Escola, proveniente da Coudelaria de Alter, igualmente fundada por D. João V no século XVIII para a criação e seleção de cavalos de sela. O projeto apresenta ainda a organização da EPAE e o trabalho executado por cavaleiros e cavalos.
No que respeita à atividade desenvolvida pela Escola são fornecidas informações sobre as fardas e os arreios utilizados, o entrançamento com que se apresentam os cavalos em espetáculo, o tipo de exercícios executados e os espetáculos realizados pela EPAE.
O livro já se encontra à venda na loja do Palácio Nacional de Queluz pelo preço de 17,50 Euros, sendo bilingue (português e inglês), para dar resposta a inúmeros pedidos por parte de turistas nacionais e internacionais.
A Escola Portuguesa de Arte Equestre, sediada nos jardins do Palácio Nacional de Queluz, foi fundada em 1979 com a finalidade de promover o ensino, a prática e a divulgação da Arte Equestre tradicional portuguesa. Recupera a tradição da Real Picaria, academia equestre da corte portuguesa do século XVIII, que usava o Picadeiro Real de Belém, hoje Museu Nacional dos Coches, e monta exclusivamente cavalos lusitanos da Coudelaria de Alter.
A gestão da Escola Portuguesa de Arte Equestre foi entregue pelo Governo à Parques de Sintra em setembro de 2012, juntamente com a gestão dos Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz.