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GRIPE EQUINA – reacção cruzada com cães

Numa altura em que na Europa estamos todos muito preocupados com a possibilidade da chegada do vírus da gripe das aves, o que causaria uma forte ameaça de uma grave epidemia, surge a notícia de que nos Estados Unidos (E.U.) foi comprovado que outros microorganismos geradores de graves problemas infecto-contagiosos (entre os quais se encontram o vírus da gripe equina) também podem mudar de receptores na espécie animal que normalmente infectam.

De facto, o problema com o vírus da gripe das aves surgiu quando na Ásia alguns humanos foram afectados com este vírus. Normalmente, o vírus da gripe das aves não afectaria os humanos, no entanto pequenas mutações sofridas pelo vírus permitem que este se torne infeccioso para outras espécies, neste caso os humanos.

No passado dia 27 de Setembro a prestigiosa Universidade de Cornell (Nova York) anunciou o isolamento de uma estirpe altamente contagiosa do vírus da gripe equina (influenza) a partir de galgos de corrida em estádios onde se realizam corridas de galgos nos estados da Florida e de Nova York.

A gripe equina, também chamada influenza, é causada por um vírus do grupo dos orthomixovirus tipo A. Até ao momento reconhecem-se dois subtipos, que diferem na antigenicidade das proteínas de superfície (hemaglutinina [H] e neurominidase [N]). Estes subtipos são designados por A/equine 1 (H7N7) e A/equine 2 (H3N8). Os vírus da influenza são identificados pelo local e ano em que foram isolados; por exemplo: «A/equine 1/Prague/56» e «A/equine 2/Miami/63» foram isolados em Praga em 1956 e Miami em 1963, respectivamente.

Os laboratórios da Universidade de Cornell isolaram o vírus da influenza equina H3N8 provenientes de cadáveres de cães mortos durante a epidemia de gripe no estádio de corridas de galgos da Florida em Janeiro do ano passado. Verificou-se que estes vírus tinham modificado a sua estrutura genética entre 8 e 10 aminoácidos sobre a fracção da hemaglutinina (H), o que os tornou imunes (resistentes) à acção das vacinas equinas.

Os sintomas da gripe nos cavalos incluem: febre, corrimento nasal, tosse e depressão. Sabe-se que existe uma grande atenuação dos sinais clínicos em cavalos vacinados, podendo nestes a doença passar despercebida durante um surto ou epidemia. Por outro lado, em cavalos não vacinados a taxa de morbilidade é quase de 100% (isto é: quase 100% da populacho exposta é afectada pela doença). Há determinadas situações ou circunstancias em que o risco de infecção com o vírus da influenza é maior; como por exemplo situações de stress e de grande densidade populacional, com elevado movimento de animais de diversas origens. Incluem-se nesta categoria todos os tipos de eventos hípicos ou equestres como concursos, feiras, e estágios em centros de treino. Os animais jovens também se encontram mais susceptíveis devido à imaturidade do sistema imunitário. Sabe-se que, tal como acontece nos equinos, 100% dos cães expostos ao vírus durante este surto na Florida e Nova York foram infectados, mas apenas 80% destes manifestaram sinais clínicos de gripe.

Pelas razões expostas no parágrafo anterior, a FEI (Federação Equestre Internacional) impôs que todos os cavalos que participem em eventos regidos sobre o regulamento da FEI sejam vacinados semestralmente (cada 6 meses) contra a influenza equina. Basicamente, qualquer cavalo que “saia de casa” e interaja com outros cavalos, ou passe por locais que sejam, ou tenham sido, frequentados por outros cavalos, deverá estar devidamente vacinado contra a gripe equina (para mais informações ver artigo “A importância da vacinação (publicado na revista Equisport no 55).

O director do departamento de virologia do laboratório de saúde animal da Universidade de Cornell, Edward Dubovi, não pensa que os humanos possam vir a ser afectados por este vírus, apesar da grande capacidade de mutação e da estreita relação que os humanos têm com os canídeos.

Calcula-se que haja nos E.U. cerca de 50 milhões de cães. Os virulogistas pensam que se houvesse uma epidemia deste género por todo o país, morreria cerca de 1% da população canina. Felizmente a infecção apenas afectou os estádios de corridas de galgos onde a probabilidade de contrair uma doença respiratória é mais elevada.

Esperemos que este surto seja devidamente controlado e vamos continuar a manter os leitores informados sobre a sua evolução.

Para mais informações sobre a gripe equina e como a prevenir consulte o site: http://www.hcvet.com.pt/Vacinas.asp

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