
Marina salva a 'honra do convento' no Grande Prémio do Porto
Se o belga Gregory Whatelet dominou em absoluto as provas do CSI do Porto, vencendo duas provas grandes com Crushing Z, e o Grande Prémio Francisco Lobo Guedes, montando Sea Coast Cortes, foi Marina Frutuoso de Melo, recentemente Penta campeã de Portugal, que bisou no 3º posto e salvou a 'honra do convento' com o seu fabuloso Coltaire Z. A suiça Janika Sprunger ficou classificada em segundo lugar com Uptown Boy.
Roger Yves Bost o grande favorito à vitória no Grande Prémio, teve que se contentar com um 15º lugar com Nikyta D'elle ao penalizar 4 pontos.
Quanto aos restantes cavaleiros portugueses que disputaram o G.P., João Chuva (Pluco T) e António Vozone (Lacy Woman) somaram 4 pontos, João Mota (Maestro St. Lois) fez 5 pontos enquanto Luís Sabino Gonçalves (Una Traviata) somou 9 pontos. Não disputaram a segunda mão.
Leopold van Asten voltou a somar novo triunfo, desta vez na prova média (1,40m) da última jornada com VDL Groep Issis du Marais, seguido do alemão Alexander Schill com Nolita. Roger Yves Bost, foi terceiro com Opaline Sange.
Norbert Ell, com uma prova sem faltas, foi o português melhor classificado em décimo quinto, com Nepomuk. Miguel Viana (Concordus) foi décimo terceiro e Diana Mello (Charmeur) em décimo sétimo, ambos com zero pontos.
Má sorte para Athina Onassis, que na terceira jornada, sofreu uma queda aparatosa com AD Ricardo 500, durante a prova média no salto nº11. A cavaleira sofreu ferimentos ligeiros e acabou por ser assistida no local, sem precisar de cuidados médicos complementares. É a segunda queda que Athina sofre com AD Ricardo, já que em Junho passado, durante o CSI de Bourg-en-Bresse (França) caiu do cavalo, fracturando o ombro direito, sendo sujeita a uma intervenção cirúrgica em Londres.
No Sábado o público deslocou-se em força à Exponor para ver alguns dos melhores cavaleiros do ranking mundial, e assistir ao espectáculo “Paixão Equestre” bem como à disputa da emocionante primeira mão do jogo de horseball.
Na primeira mão foi o Clube de Campo o primeiro a marcar e a conseguir mesmo alguma vantagem no marcador. Mas a Quinta de Santo António cedo recuperou e mostrou-se mais forte, acabando por vencer o jogo nos momentos finais por 8-7. A vitória por apenas um golo dava vantagem a Santo António para a segunda mão, mas deixava tudo em aberto.
No domingo as duas equipas apresentaram-se em campo com muita garra e vontade de vencer a competição, mas ambas acabaram por acusar alguma pressão, com vários erros a serem cometidos de parte a parte. A Quinta de Santo António esteve por diversas vezes na liderança da competição, enervando os jogadores do Horseball Clube de Campo, que não conseguiam mais do que um golo de diferença. Santo António esteve mesmo em vantagem até muito perto do final, mas alguns momentos de desconcentração – a que não será alheio o facto do seu capitão, Rui Porto, ter saído por lesão durante a segunda parte – permitiram que o Clube de Campo chegasse à vantagem por 6-5 e levasse a decisão para prolongamento por golo de ouro.
No prolongamento o Clube de Campo conseguiu a posse de bola no lançamento entre dois, perdendo-a no primeiro ataque, o que também sucedeu com a Quinta de Santo António. Mas à segunda tentativa o Clube de Campo não desperdiçou a oportunidade, com Vasco Laranjeira a marcar o golo da vitória, muito celebrado por toda a equipa.
A Super-Taça Diogo Mota ficou novamente nas mãos do Horseball Clube de Campo – que já tinha vencido a edição de 2009 – troféu que junta ao Campeonato Nacional e à Taça de Portugal conquistadas em 2010, ganhando desta forma todas as competições do ano.