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Hipódromos vão ter apostas legais em corridas de cavalos

Segundo o Semanário Expresso, o Governo finaliza diploma das apostas em corridas de cavalos o que é esperado com expectativa.

O objectivo não é replicar a moda inglesa dos chapéus nas corridas de Ascot, mas combater a desertificação rural e puxar pela criação de cavalos no país, que vive tempos de crise. “É fundamental que Portugal avance rapidamente para as apostas hípicas urbanas, ainda por cima tendo-se identificado o interesse de investidores estrangeiros em aproveitar as nossas condições óptimas em clima, mão-de-obra e pastagens para fazer aqui treinos de cavalos de corridas”, avança Daniel Campelo, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, cujo gabinete já ultimou o processo para regulamentar em Portugal um sistema de apostas mútuas em corridas de cavalos. O ‘dossier’ que está a ser estudado em conjunto com a legalização do jogo online, depende agora do Ministro Relvas.

Por vontade de Daniel Campelo, as apostas nos hipódromos portugueses seriam uma realidade até ao final do ano. “É o único sistema de jogo com implicações directas no desenvolvimento rural. Vai permitir desenvolver a indústria do cavalo e todo o emprego que esta pode gerar, desde ferradores a correeiros e jockeys. Para Portugal é crucial”, sustenta o governante, constatando que a fileira do cavalo “ainda tem em Portugal um potencial económico muito importante por explorar”.

Daniel Campelo admite “que o país possa comportar um ou dois hipódromos” homologados para a realização de corridas de cavalos com apostas, mas esta decisão cabe aos privados. “Quem vai investir nisto, terá de fazer as suas contas”. Um critério possível é a “proximidade com investidores espanhóis”, tendo em conta “os sinais no sentido desta abordagem poder ultrapassar as nossas fronteiras”.