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Surto de Rinopneumonia em Equinos na Europa?

RODRIGO PESSOA PERDE “OASIS” VÍTIMA DE RINOPNEUMONIA

Faleceu na Bélgica, na passada quinta-feira, dia 24 de Maio, o cavalo de Grande Prémio SF Oasis de Rodrigo Pessoa, vítima de uma doença infecto-contagiosa conhecida como RINOPNEUMONIA. Oasis era a aposta principal de Pessoa para suceder ao fabuloso Baloubet du Rouet. No seu palmáres Oásis já registava vitórias nos G.P.'s de Bruxelas, Lanaken e no GP do CSIO de Falsterbo.

Entretanto a Federación Catalana de Hípica (FCH) decidiu em 24 de Maio suspender todos os eventos hípicos incluindo o CSI** de Barcelona, depois de ter sido declarado pela Ministério de Agricultura da Catalunha um surto de RINOPNEUMONIA na região da Catalunha, (Espanha).

Contactá-mos o Dr. Henrique Moreira da Cruz, Médico Veterinário de equinos, e membro do Conselho Técnico do Portal Equisport, para que nos esclarecesse sobre a RINOPNEUMONIA em equinos. Transcrevemos os seus apontamentos.

RINOPNEUMONIA EM EQUINOS

Trata-se de uma doença infecto-contagiosa que afecta os equinos e é causada por dois vírus do grupo “Herpes Vírus Equino”: EHV-1 e EHV-4 (Equine Herpes Virus 1 e 4).

EHV-1 produz três sindromas clinicamente diferentes: doença do sistema respiratório; aborto (em éguas) e doença do sistema nervoso (encefalomielite). Por sua vez, o EHV-4 produz primariamente doença do sistema respiratório.

A doença do sistema respiratório causada por ambos EHV-1 e EHV-4 produz sintomas semelhantes aos da influenza ou gripe equina (febre, depressão, tosse, corrimento nasal e intolerância ao exercício físico) e afecta com mais frequência animais mais jovens. Os animais adultos tendem a ter alguma imunidade adquirida pelo que são naturalmente mais resistentes a estas infecções. Quando afectados, os adultos normalmente não apresentam sinais severos de doença respiratória, ao contrário dos poldros. Contudo, não ocorre imunidade natural contra as formas abortiva e de doença neurológica destas viroses. A doença é muito contagiosa, principalmente através das secreções respiratórias.

A maior parte das infecções respiratórias causadas pelo EHV resolvem-se espontaneamente com um período de repouso; algumas podendo até passarem despercebidas, notando-se apenas alguma redução da capacidade física e da tolerância ao exercício. Em alguns casos desenvolvem-se infecções bacterianas secundárias as quais deverão ser diagnosticadas e tratadas por um médico veterinário.

A forma neurológica da infecção por EHV-1 (encefalomielite), apesar de ser mais rara, é de facto o aspecto mais sério perante um surto de rhinopneumonia, pois muitas vezes culmina com a morte do animal. O cenário mais frequente é vários cavalos que estejam em contacto uns com os outros serem infectados com EHV, e no entanto apenas alguns apresentarem os sintomas neurológicos da doença. Os sinais clínicos mais frequentes incluem ataxia, principalmente nos posteriores, paralisia, incapacidade de urinar e defecar e incapacidade em se levantar e/ou manter-se em pé.

Dependendo do grau de virulência do EHV, estes sinais clínicos podem estabilizar e melhorar lentamente nos casos de menor virulência, ou progredir causando a morte do animal por paralisia respiratória nos casos de maior virulência.

O diagnóstico da rinopneumonia deve ser confirmado através de uma análise ao sangue específica para EHV-1 e EHV-4. É importante utilizar um laboratório com experiência na detecção de infecção com EHV. Note-se porem que as análises ao sangue muitas vezes não identificam à primeira os animais infectados pelo que todos os resultados negativos devem ser repetidos semanalmente, pelo menos uma vez.

Em muitos casos, após a infecção clínica, o vírus permanece latente (i.e: sem causar quaisquer sintomas) no cavalo, podendo contudo, em qualquer altura, reactivar-se e infectar outros cavalos. Por esta razão, o controlo da doença torna-se difícil e a erradicação quase impossível. Em alguns países existe disponível no mercado uma vacina contra o EHV-1 e EHV-4; contudo em Portugal esta vacina não está registada e a sua administração é considerada ilegal.

Perante um surto de rinopneumonia é importante evitar o contacto entre cavalos de origens e proveniências diferentes. Todos os cavalos devem ser rastreados através de análises ao sangue, e os positivos devem ser isolados dos negativos.

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