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Segunda chacina de garranos este mês…

A morte a tiro de mais cinco cavalos de raça garrana verificada há duas semanas em Mourim, concelho de Melgaço, está a ser investigada pela Polícia Judiciária. Os animais, abatidos com disparos de caçadeira a curta distância, foram transportados para Viana do Castelo onde foram analisados e autopsiados por um veterinário à ordem do processo ordenado pelo Ministério Público. É o segundo caso em poucas semanas: no início de Junho dez garranos foram chacinados, igualmente a tiro de caçadeira, em Paredes de Coura, também no Alto Minho.

De acordo com Pedro Alarcão, um naturalista residente em Melgaço que se dedica à investigação de alcateias de lobos na zona, os cavalos são, geralmente, mortos por proprietários de terrenos agrícolas. “Os garranos saltam os muros e comem as produções agrícolas, milho, hortícolas ou pastos, o que os deixa furiosos”, sublinha.

Na sua opinião, o assassínio de garranos é, não só um crime contra a natureza, mas também, um contra-senso. “Os donos dos terrenos deveriam prender os animais, chamar o dono e pedir uma indemnização, o que não acontece se os matarem”, acentua. Pedro Alarcão, que utiliza o cavalo de raça garrana na empresa de turismo de montanha que possui na zona, sublinha que, além das mortes a tiro, não tem havido envenenamentos, como sucedia outrora.

Os diversos postos da GNR no Alto Minho têm recebido “inúmeras denúncias” de proprietários agrícolas, alarmados com os danos que os animais provocam em culturas agrícolas e que aumentaram com os incêndios dos últimos anos, e a consequente falta de pastos em zonas de montanha. No entanto, casos como estes de abate de animais só agora começam a aparecer.

As mortes de garranos no Alto Minho agudizam a ameaça de extinção daquela raça, que neste momento já conta com menos de 2000 animais. Segundo Vítor Barros, presidente da Fundação Alter Real,o garrano é uma raça “muito ameaçada”, precisamente por contar com poucos exemplares, pelo que foi classificada como espécie protegida. “Os dez cavalos vítimas da chacina no início de Junho em Paredes de Coura representavam mais de 0,5 % do total de garranos existentes em Portugal”, salientou.

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