O quadro a óleo de Júlio Pomar, Vincennes II, de 1965, (com 65×81 cm), tinha uma base de licitação de 60 mil euros e foi por esse preço que foi vendido pouco depois do leiloeiro, Miguel Cabral Moncada, o ter levado à praça e ter retirado o lote do leilão por falta de interessados.
Esta obra, da série Cavalos, era uma das estrelas do leilão de arte moderna e contemporânea que se realizou na noite de segunda-feira, dia 4, na leiloeira, em Lisboa.
Também por 60 mil euros estava à venda um quadro de Vieira da Silva, que não encontrou comprador. Nem mesmo depois do leilão.
“Aimez-vous Braque?”, da autoria do pintor Eduardo Batarda, pelo contrário, foi alvo de disputa e foi arrecadado por 48 mil euros.
A identidade dos compradores não foi revelada.
NOTA: Júlio Pomar nasceu em Lisboa em 1926 e iniciou o seu percurso académico na Escola de Artes Decorativas António Arroio e posteriormente, nas Escolas de Belas Artes de Lisboa e do Porto. Foi nesta última escola, que tomou contacto e integrou o movimento neo-realista, cujos princípios defendeu na imprensa da época.