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«O Lusitano é um Mercedes Benz»

À frente de um Conselho Deliberativo coeso e comprometido com o fomento da raça, Oliva despediu-se da presidência da Associação Brasileira do Puro Sangue Lusitano comemorando o saldo mais positivo no balanço dos 29 anos de existência da entidade. Nesta entrevista,Victor Oliva comenta a sua gestão.

O Lusitano – A sua gestão foi um marco na história da ABPSL. Que factores contribuíram para este sucesso?

Victor Oliva – Quando comecei estava cheio de dúvidas porque conhecia algumas pessoas, mas não todas. Procurei conversar com diversos associados, de pequenos a grandes, com os cavaleiros, veterinários, entidades como hípicas etc. A partir do que ouvi fiz um diagnóstico do que era possível fazer-se em dois anos. Quando assumi a ABPSL ela tinha um orçamento em caixa que dava justo para manter a situação. Observei também que não cabia a um conselheiro administrar a Associação, que para se ir em frente era necessário a contratação de um executivo de primeira qualidade, trabalhando a tempo inteiro. Então, o segundo objectivo foi a contratação de Raul Maura Silva, uma pessoa que resolve, que não mede esforços para que as coisas saiam bem feitas.

Feito o diagnóstico e contratado um profissional, começamos a estabelecer as prioridades, e entre elas duas eram bem claras: aumentar a prestação de serviços e informações aos sócios e fomentar a raça.

Surgiram várias alternativas para fazer-mos coisas, mas escolhi a alternativa de colocar cada coisa dentro de seu devido lugar. Por exemplo, as provas de Obstáculos e Ensino passaram a ser organizadas, respectivamente, pela Federação Paulista de Hipismo e Confederação Brasileira de Hipismo. A Equitação de Trabalho, que introduzimos no Brasil, precisava de começar a caminhar por conta própria e aí fundamos a ABET – Associação Brasileira de Equitação de Trabalho -, que apesar de não ser tão bem sucedida como planeamos, ficou do tamanho que era possível. Esta modalidade, certamente vai ser uma das prioridades da próxima administração.

Outro sector prioritário foi o de fomento. Como produtor de eventos e ligado ao sector de comunicação, procurei colocar o cavalo Lusitano onde ele nunca havia estado, e aí a raça começou a chamar a atenção, porque o Lusitano é uma unanimidade. Cada dia que passa, pessoas que no passado diziam que a raça não servia para nada, que era um cavalo de circo etc, rendem-se ao Lusitano. São cavaleiros, juízes, criadores etc. Acrescento portanto que estes dois anos foram pautados em realizar coisas novas, ousadas, mas de uma forma extremamente simples; e o básico que foi feito já apresentou um grande resultado. Acho que a próxima administração já tem uma ideia do que deve e do que não deve ser feito.

O Lusitano – Das acções adoptadas, quais considera as mais relevantes?

Victor Oliva – A Exposição Internacional sem dúvida. A grande maioria das pessoas ainda não entende que uma exposição, seja de qual raça for, precisa de ser feita no lugar mais importante. É uma coisa subconsciente, assim como um grande quadro tem que estar num grande museu, um grande cavalo tem que estar na ´Meca´do cavalo. Aqui em São Paulo nós temos três lugares: o Clube Hípico de Santo Amaro, a Sociedade Hípica Paulista e o Jockey Club. Portanto, o Lusitano é uma marca, e uma grande marca vale muito e precisa de ser bem tratada.

O Lusitano – A raça vem conquistando um importante espaço nos desportos. Que acções foram empreendidas para fomentar a funcionalidade da raça?

Victor Oliva – As pessoas começam a entender que é muito melhor ter um Mercedes do que um Ferrari, porque você conta pelos dedos quem tem condições de pilotar um Ferrari de Formula 1. Como não sou criador de \\\\\\\”Fórmula 1\\\\\\\”, e quero produzir cavalos que tenham mercado e possam ser vistos nas centros montados, crio \\\\\\\”Mercedes\\\\\\\”. É esta comparação que faço: acho que um Lusitano é como um Mercedes que pode ser usado para se ir a uma grande festa, ao trabalho ou ao supermercado. O Lusitano pode ser montado para um simples passeio ou para competir em diferentes modalidades.

Enquanto um Ferrari serve exclusivamente para a Fórmula 1, o \\\\\\\”Mercedes\\\\\\\” pode ser \\\\\\\”pilotado\\\\\\\” pelo criador, proprietário, pelo cavaleiro experiente, pela pessoa que nunca montou e por uma criança. Eu sempre tratei o Lusitano como um Mercedes, que tem multiuso, desde o cavalo de Alta Escola, montado a rigor, ao cavalo que você pode montar e simplesmente passear.

Quando assistimos a Pia Aragão fazendo uma Kür com o Nirvana, a Alexia Wilson montando o Oceano do Top, percebemos a vocação olímpica do Lusitano. Então, quando vejo que toda esta beleza é complementada pela imensa docilidade e generosidade próprias da raça, fico imaginando aquela música: \\\\\\\”Ai que saudade da Amélia… Amélia é que era mulher de verdade\\\\\\\”. O Lusitano é que é um cavalo de verdade.

Outro ponto forte do PSL é a sua beleza plástica. As outras raças que me perdoem, mas todas ficam muito atrás do Lusitano. A beleza do Lusitano inspirou e inspira pintores e escultores de todo o mundo. E como diz a música de Vinicius de Moraes: \\\\\\\”beleza é fundamental\\\\\\\”. Então, acredito que todos nós não podemos falar do Lusitano sem falar nesta diversidade.

O Lusitano – Tem crescido a participação das crianças nas competições funcionais. A que você atribui isto?

Victor Oliva – À docilidade da raça. Tenho a certeza absoluta que o maior segredo do Lusitano serão as crianças. O Lusitano vai se tornar o coqueluche delas. Quanto mais incentivarmos nossos filhos e os filhos dos nossos amigos a montarem o Lusitano, mais cavalos vamos criar e vender.

Contudo, temos que começar por debaixo. Ao invés de pensar em ideais olímpicos, em coisas complicadas, vamos possibilitar que as crianças façam aulas, porque é nesta nova geração que temos que investir. E são os nossos cavaleiros, como Luciano Pereira, Élsom Sabadini, Fabio Lombardo, Roger, Ananinas Torres, Dito Macedo, Leandro Silva, Junior, Elias Marinho e o Baianinho, entre tantos outros, que têm feito o Lusitano chegar até aqui. São estas pessoas que se tornaram os melhores amigos dos nossos filhos. O criador de Lusitano não monta, são raros os que o fazem, então, são estas pessoas maravilhosas que vivem na raça e que conseguiram passar um pouco desta vontade para os nossos filhos.

O Lusitano – O que levou a ABPSL a avançar na área de formação e aperfeiçoamento profissional com a criação da Plataforma de Cursos?

Victor Oliva – Todos os cursos que foram ministrados, seja pelos profissionais ligados a raça, por convidados especiais como o Dominique Barbier, pelo Manége Alphaville ou em parceria com a Universidade do Cavalo alcançaram os seus objectivos.

O Lusitano – Nos dois últimos anos houve todo um trabalho de aproximação entre os sócios e Associação. Que acções foram estabelecidas para que isto acontecesse?

Victor Oliva – A primeira coisa que o Conselho Deliberativo (CD) fez foi colocar a Associação à disposição dos associados e mostrar que ela tem um valor. A nível de serviço, reeditamos o Boletim, criamos o Site, promovemos cursos e palestras para esclarecimento e eventos como o leilão de coberturas. Usamos de transparência na nossa relação com os sócios, e as pessoas começaram a entender que a Associação não está lá para meia dúzia, mas que ela é aberta, que tem de prestar serviços, mas que de vez em quando também tem que tomar atitudes difíceis, como punir alguns sócios.

O Lusitano – Houve um considerável aumento de novos sócios durante a sua gestão, chegando a 45% em relação aos números registados em 2002. O que levou a este resultado?

Victor Oliva – Oferecemos a oportunidade de se tornarem sócios aquelas pessoas que, mesmo não tendo um cavalo Lusitano, se interessam pela raça. Procuramos apoio nos Núcleos, motivamos os nossos associados a trazerem os seus amigos para o nosso meio.

O Lusitano – Considera a Exposição Internacional do PSL como o grande marco da sua gestão; qual foi o diferencial delas em relação as anteriores?

Victor Oliva – Todo grande quadro precisa de uma grande moldura, e o Lusitano merece uma posição de destaque, mesmo que isto possa soar antipático e muitas pessoas não o entendam. Era importante levar o Lusitano para um lugar apropriado, adequado, à sua altura, e o Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo, se adequou a isto. As nossas duas últimas Exposições mereceram uma produção especial, com uma programação intensa e cheia de novidades, atraindo não só as pessoas ligadas a raça, mas de outros sectores do cavalo, da sociedade e também registando uma forte presença de estrangeiros. Além disto, batemos recordes de inscrições.

O Lusitano – As exportações também apresentaram o maior crescimento na história da raça nestes dois últimos anos, pelo empenho particular dos criadores. Qual foi a contribuição da ABPSL para esta situação?

Victor Oliva – A partir do trabalho desenvolvido pela ABPSL, como o de ter refeito o protocolo com a Associação Portuguesa, ter mandado seu Conselho Técnico para Portugal, Estados Unidos etc. Também mostramos que somos uma entidade séria, de pessoas de bem facilitando, assim, as exportações. Quando a Associação fornece informações, confirma que o animal está livre de piraplasmose, por exemplo, ela se coloca no papel de co-responsável por esta exportação, e dá credibilidade a esta marca. Outra contribuição importante da ABPSL para o crescimento das exportações foi convidar dirigentes e criadores de Lusitanos de outros países para as nossas Exposições Internacionais, além de leilões como o Luso-Brasileiro. Ao convidarmos os estrangeiros para os nossos eventos, trazemos não só potenciais compradores, mais formadores de opinião que divulgarão as qualidades dos nossos produtos nos seus países.

O Lusitano – Ainda falando de relações internacionais: a Associação Portuguesa instituiu uma taxa para quem quer registrar seus animais no Stud Book daquele país. Podemos dizer que o Brasil paga \\\\\\\”royalties\\\\\\\” pelo Lusitano?

Victor Oliva – A marca Lusitano é deles. Na realidade nós não temos que pagar para usar a marca, mas fizemos um acordo com eles para que o criador que quiser estar no Stud Book internacional pague esta taxa. E quem quiser exportar, necessita desse registo.

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