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EPAE: A devolução do Picadeiro de Belém

O Picadeiro de Belém, actualmente ocupado pelo Museu dos Coches, poderá ser finalmente devolvido às suas funções de origem – com a instalação ali da Escola Portuguesa de Arte Equestre.

Parece estarem agora reunidas as condições para um consenso, numa questão que, apesar de bastante óbvia, se arrasta há anos intermináveis.

Parecia antes haver receio de reconhecer a qualidade excepcional da Escola Portuguesa de Arte Equestre, com a ideia de que talvez fosse reaccionário confessar qualquer admiração pelo mundo dos cavalos, desde que as máquinas substituíram estes animais como meios puramente utilitários.

Agora, a restituição do Picadeiro de Belém às suas funções naturais, fazendo-o sede da Escola Equestre, fez parte das medidas prioritárias do Bloco de Esquerda, nas autárquicas de Lisboa. Com Sá Fernandes vereador, não será difícil chegar a um acordo com Carmona Rodrigues neste ponto. Tanto mais que o presidente da Câmara participou numa cerimónia em Fevereiro último, promovida pelo então primeiro-ministro Santana Lopes, em que se estabeleceu um protocolo visando deslocar o Museu dos Coches para as vizinhas e antigas Oficinas Gerais de Material de Engenharia, de modo a deixar livre para as exibições da Escola o Picadeiro de Belém.

A Escola Portuguesa de Arte Equestre significa uma mais valia considerável para a cidade de Lisboa, com o seu trabalho apuradíssimo. Para além das frequentes deslocações ao estrangeiro (onde goza de elevadíssimo prestígio), ou dentro do próprio território nacional.

Só três outras cidades gozam o privilégio de albergar grupos que praticam a um nível tão sofisticado a alta escola de cavalos: Viena de Áustria, com a sua Escola Espanhola, a funcionar há 400 anos; Saumur, em França, com «Le Cadre Noire»; e Jerez, com a Real Escola Andaluza de Arte Equestre. Curiosamente, a Escola de Jerez teve o mesmo fundador que a portuguesa: o grande cavaleiro Guilherme Borba, discípulo do mítico Nuno de Oliveira. Borba agora reformado, foi substituído na direcção da Escola Portuguesa de Arte Equestre por um dos seus mais próximos colaboradores, Filipe Graciosa.

O Picadeiro de Belém foi feito por ordem de D. João VI, para ali se trabalharem os cavalos da Coudelaria de Alter, fundada por D. João V, e que mantém a mais antiga família de cavalos lusitanos – de onde saíram os da actual Escola Equestre.

Com o Museu dos Coches ao lado, nas tais Oficinas de Engenharia, seria possível concretizar este velho sonho de Guilherme Borba: ter em Lisboa um conjunto único no mundo; o visitante podia ver os cavalos lusitanos, a Escola e os coches, tudo junto. E parece que esse sonho nunca esteve tão ao alcance de se realizar. Até agora, tinha havido a sensibilidade demonstrada por Pedro Santana Lopes, reconhecido amante de cavalos, e uma proposta no mesmo sentido de uma comissão presidida por Rui Vilar, no tempo de Guterres. Desta vez, abre-se caminho a um consenso alargadíssimo. Esperemos que não se perca a oportunidade.

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