Detectado um foco de AVE na Grã Bretanha

No passado dia 27 de Janeiro foi detectado na Grã Bretanha, arterite viral equina (AVE) num garanhão frísio importado da Holanda.

O garanhão de cinco anos, partilhou o transporte e alojamento com 17 cavalos que prosseguiram viagem para a Austrália e Nove Zelândia. O cavalo pode ter estado em condições de ter transmitido a infecção contudo todos os animais que estiveram em contacto com o frísio infectado foram sujeitos a extensos testes.

A arterite viral equina (AVE) é uma doença contagiosa das vias respiratórias superiores, que é a principal manifestação clínica da doença.

A infecção do sistema respiratório dos equinos, caracterizada por tosse e corrimento nasal, é de ocorrência disseminada, em particular quando os cavalos são agrupados nos meses mais frios. A associação entre o aborto viral e a infecção das vias respiratórias superiores foi sugerida originalmente por observadores europeus. Os animais acometidos ficam incapacitados para o trabalho, os cavalos de corridas devem interromper os treinos havendo surtos de abortos.

Apesar de equinos de todas as idades ficarem infectados, os sinais de doença das vias respiratórias superiores, em geral, limitam-se a cavalos jovens. A maioria dos surtos de aborto está directamente associado a surtos de doença respiratória que ocorreram diversas semanas antes em poldros de 6 a 10 semanas e de um ano de idade. A recuperação é seguida por uma imunidade que dura 6 a 12 meses.