A criação de cavalos PSL na ilha do Faial, nos Açores, conheceu nos últimos dias dois momentos importantes.
Na quinta-feira, dia 7, a Hortaludus, empresa municipal do concelho da Horta e a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas do Governo açoriano assinaram um protocolo que funda a Coudelaria do Faial. No domingo procedeu-se à ferra dos nove primeiros equinos com a marca da Coudelaria – o brasão da cidade da Horta, estilizado, com a letra F ao centro.
O protocolo mantém a propriedade dos animais pertença do Serviço de Desenvolvimento Agrário do Faial e da Hortaludus, mas atribui à empresa municipal os produtos da criação.
Neste momento existem 24 equinos na Coudelaria, dos quais quatro são garanhões, oito éguas e 12 poldros e poldras.
Brito Paes, assessor técnico da Hortaludus supervisionou e executou a ferra dos nove equinos.
O Serviço de Desenvolvimento Agrário do Faial, dependente da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas incrementou, de há dez anos a esta parte, a criação de cavalos lusitanos. No entanto, foi com o aparecimento da empresa municipal Hortaludus que se concretizou uma aposta decidida nesta actividade.
A Hortaludus, que gere uma piscina municipal, um parque de campismo e um cine-teatro, é proprietária do Centro Hípico do Capelo, situado nas proximidades do ex-líbris do Faial: o Vulcão dos Capelinhos.
Implantado numa antiga pedreira, o centro promove o ensino da equitação à responsabilidade de uma instrutora e de um monitor.
Em Dezembro de 1993, com a aquisição de um garanhão, com ferro de Pedro Passanha e de duas éguas, a Hortaludus pôs o pé na criação de cavalos e, agora, optimiza os recursos com a parceria alargada ao Serviço de Desenvolvimento Agrário do Faial.