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ArtigosVeterinária

Tumores da pele – Melanomas

Dr. Carlos Rosa Santos

Os melanomas ou “esponjas” como são vulgarmente conhecidos em Portugal são tumores que afectam certas células da pele chamadas melanócitos os quais produzem a melanina, responsável pela pigmentação da pele. Esta é a razão porque os melanomas têm usualmente uma cor escura. Quando são claros, fala-se de melanomas acrómicos. Segundo diversos autores, representam cerca de 15% dos tumores cutâneos do cavalo. Os cavalos ruços de raça Lusitana, em Portugal e os da Camarga, em França são particularmente afectados pelo problema. O Percheron, o Árabe e o Puro Sangue Inglês parecem também ter uma predisposição racial a que não será indiferente a abundância de exemplares com pelagens claras nestas raças. Calcula-se que a partir dos 10 a 12 anos de idade 80% dos cavalos de pelagem ruça venham a ser afectados por um ou vários melanomas.

São tumores geralmente benignos mas conservam sempre uma malignidade imprevisível. Considera-se hoje que os melanomas dos cavalos de pelagens escuras têm uma maior malignidade do que os que surgem nos de pelagens claras.As zonas do corpo do cavalo mais atingidas são a face interna da cauda, o períneo, o aparelho genital externo, as glândulas parótidas, os membros, o pescoço, as orelhas, as pálpebras e mais raramente certos órgãos internos. A maior parte destes tumores são benignos inicialmente, mas sem que se saiba porquê, adquirem um grau considerável de malignidade ao longo dos anos.A sua origem é de igual modo obscura. Nos cavalos ruços a sua aparição parecer ser favorecida por alterações do metabolismo da melanina. É porém interessante verificar que nestes animais o aparecimento de um melanoma é muitas vezes precedido pelo aparecimento de uma área de vitiligo (descoloração da pele).

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Os melanomas causam enormes dores de cabeça aos patologistas que ainda debatem entre si sobre qual a classificação que se lhes deve atribuir. Algumas vezes tumores marcadamente malignos à observação microscópica não produzem metástases “in vivo” o que dificulta o prognóstico.Não existe nenhum tratamento miraculoso para este problema. Face a um pequeno ou pequenos tumores recomenda-se a expectativa e a não intervenção. Face a tumor de grande massa recomenda-se a exérese cirúrgica mais abrangente possível, porém, as recidivas são muito frequentes.

Em tempos advogou-se a injecção de BCG no próprio tumor, prática esta, hoje abandonada. Depois começou a injectar-se nas lesões um agente anticanceroso chamado Cisplatina, que em certos casos provocava um atraso na evolução da lesão. Nos últimos anos tem-se utilizado a Cimetidina, um principio activo que é utilizado em medicina humana no tratamento das úlceras gástricas. A Cimetidina é um antagonista de certos receptores celulares da histamina, um dos mediadores químicos das reacções alérgicas. Esta acção inibidora da histamina sobre os linfócitos T supressores tem uma acção preponderante na cancerogénese dos melanomas, reduzindo-os consideravelmente. Diversos protocolos, sugeridos por investigadores demonstraram que a administração de Cimetidina, no cavalo, durante um período de cerca de 3 meses pode fazer com que o volume dos melanomas diminua entre 50 a 90%.No entanto, deve-se avaliar a eficácia deste medicamento caso a caso pois parece ser mais efectivo nos tumores de crescimento mais rápido.

Nos E.U.A têm-se produzido vacinas(técnica já efectuada pontualmente em Portugal) a partir do próprio tumor, com resultados variáveis.Em conclusão podemos dizer que este é um problema para a qual as novas tecnologias ainda não encontraram uma resposta segura e eficaz.

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