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ArtigosVeterinária

Termografia

Dr. Carlos Rosa Santos


Entre as mais modernas técnicas de diagnóstico médico, a termografia ocupa um lugar de eleição. Sem ser invasiva, ela permite-nos por vezes diagnosticar a origem de certos problemas físicos. Tem no entanto limites, como todas as técnicas.Todo o ser vivo emite raios infravermelhos. Estes podem aumentar nos casos de inflamação mas também diminuir noutras afecções. Quando a objectiva do aparelho de termografia explora o corpo de um animal observam-se imagens no écran que fazem lembrar obras de arte de um artista contemporâneo. Estas variam do vermelho ao verde, tons de azul, de branco, de amarelo…O branco representa as zonas de maior temperatura, o azul as áreas mais frias. As modificações de temperatura de certas zonas do organismo estão directamente ligadas á irrigação sanguínea. Um tecido lesionado, por exemplo, está mais fortemente irrigado do que um normal pois necessita de glóbulos brancos em abundância para controlar o problema.

Em certas claudicações, há um fluxo de sangue à área afectada, mesmo antes de aparecerem os sintomas. Compreende-se assim que em cavalos de grande valor se façam exames termográficos como medida de prevenção, antes de competições importantes.A radiografia e a ecografia continuam a ter um importante valor de diagnóstico mas apresentam-nos imagens estáticas enquanto a termografia nos apresenta uma imagem “fisiológica” das lesões. Ou seja, não nos mostra a lesão em si, mas as alterações térmicas que ocorreram à sua volta. Compreende-se assim que estas três técnicas sejam complementares.Embora a utilização da termografia seja relativamente recente em medicina humana e veterinária, esta técnica foi utilizada pelas forças armadas de alguns países desde há vários anos. Ela permite-lhes medir o calor emitido por navios, aviões, tanques e perceber se estes foram utilizados há pouco tempo ou se estão prestes a partir.

Em medicina veterinária os aparelhos estão graduados para detectar variações de 0,5 a 1º centígrados.Um “Hot Spot” ou ponto quente indica normalmente uma inflamação com consequente afluxo de sangue e um ponto mais frio indica um edema, uma trombose ou a existência de tecido cicatricial.Os aparelhos, portáteis, foram já bastante utilizados nos Jogos Olímpicos de Atlanta. A técnica requer experiência pois por vezes há artefactos, tais como a utilização de ligaduras de descanso ou pomadas que falseiam o diagnóstico, sendo pois recomendável que se cortem os pelos mais compridos e que se deixe o animal aclimatizar-se durante cerca de 15 a 20 minutos à temperatura ambiente do local em que se realiza o exame.

Em termografia procura-se essencialmente as assimetrias: em condições normais as imagens dos dois membros são idênticas. Uma alteração de 1ºC em 25% da área observada é considerada caso patológico. Os tendões e articulações apresentam normalmente alterações de temperatura cerca de duas semanas antes de aparecer uma claudicação.Problemas no dorso, abcessos do casco, sinovites, tendinites, lesões nervosas, musculares, atrofias musculares, são tudo lesões bem visíveis quando se utiliza a termografia como meio de diagnóstico.A evolução desta técnica esbarra com o custo muito elevado da aparelhagem necessária à sua utilização. No entanto, é bem claro que a termografia é um óptimo recurso como meio de diagnóstico e que num futuro não muito distante passará a ser cada vez mais utilizada.

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