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Saltos de Obstáculos – Um pequeno milagre

Texto: Dr. Carlos Rosa Santos (MV)

A anatomia do cavalo não se coaduna com esta modalidade. De cada vez que vemos um cavalo saltar um obstáculo estamos perante um notável esforço atlético.

De facto, a arte de saltar obstáculos baseia-se no cumprimento com sucesso de um percurso apresentando várias dificuldades por parte do conjunto cavalo-cavaleiro. Neste percurso o cavalo tem de alterar a direcção e o estilo do movimento de acordo com o tipo, a altura e largura, e o relacionamento dos obstáculos com que se depara.A coluna vertebral de um equino é relativamente rígida suportando os anteriores cerca de 60% do peso do animal devido ao equilíbrio resultante do suporte do cavaleiro e de uma pesadíssima cabeça suspensa de um longo pescoço.

O esforço necessário para que um cavalo salte uma série de obstáculos faz com que a probabilidade de lesões físicas se acentue, sobretudo, se a experiência do cavaleiro não for a mais adequada ou se pela sua conformação e/ou treino estiver longe do ideal: uma antemão ligeira e um poderoso “motor” nos posteriores, tudo isto suportado por quatro sãos e fortes membros.

Os instantes iniciais do salto são marcados por uma rigidez em extensão do anterior que lidera o movimento, na quase meia paragem de anteriores que tem como finalidade deslocar o centro de gravidade do animal para os posteriores, facilitando assim a subida dos anteriores. Neste momento a espádua e o ombro estendem-se apoiando-se nos músculos que os suportam (spraspinatus, biceps brachii e o triceps) com uma concomitante extensão do boleto, seu ligamento suspensor e dos tendões flexores superficiais digitais e flexores profundos digitais. O “levantamento” do corpo que já é agora possível é feito pelos músculos rombóides, braquiocefálicos e trapezius, do pescoço e espáduas.

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A este movimento segue-se imediatamente a reacção dos poderosos músculos glúteos dos posteriores que suportam o desvio do centro de gravidade e reagem propulsionando todo o corpo para cima e para a frente.

Nesta fase há uma extensão dos posteriores, incluindo ancas, joelhos, curvilhões e boletos. A extensão da articulação da anca é feita pelos músculos biceps femurais, semitendinosos e semimembranosos em conjunto com os glúteos mediais. A contracção dos quadriceps femurais estende o joelho e o curvilhão e é ajudado pelo gastrocnemius. A ponta final desta extensão é feita pelos boletos com a ajuda dos músculos flexores digitais profundos.

No ar, para atingir o ponto mais alto sobre o salto, os músculos braquiocefálicos contraem-se iniciando a flexão dos anteriores, seguindo-se depois a flexão dos posteriores através do gastrocnemius e a extensão dos anteriores em preparação para a recepção. O engarrotar sobre o salto é obtido através dos músculos para vertebrais tais como o rombóide, o trapezius e erector spinae que proporcionam a tão desejada báscula sobre o salto. Problemas nesta área fazem com que o cavalo “fure” os saltos, tendo como consequência os toques excessivos.

O contacto com o chão é feito com um dos anteriores em extensão, imediatamente seguido pelo o outro sendo o peso transferido da mão para os músculos da espádua e respectiva articulação que é “fechada” de modo a que o animal recupere o equilíbrio. Esta é uma das razões pela qual as mãos e espáduas dos cavalos de obstáculos são tantas vezes sede das mais variadas lesões, especialmente nos cavalos que não forem treinados a receberem-se alternadamente nas duas mãos. Esta recepção, tanto mais violenta quanto a altura do salto e o tipo de peso faz com que por vezes os boletos toquem no chão e que nos mostra a tremenda pressão exercida nos ligamentos suspensores do boleto, no tendão flexor profundo e no osso navicular sob o qual este tendão passa. Os posteriores tocam depois no chão, um após o outro, não devendo o segundo tocar o solo antes do anterior que lidera a recepção já estar no ar.

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