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ArtigosVeterinária

Previna a Laminite

Dr. Carlos Rosa Santos (MV)

Um dos motivos mais comuns da laminite (também conhecida por Aguamento) é a sobrealimentação – um factor de maneio que está normalmente sob o nosso controlo.Ao saber mais sobre a laminite, as suas causas, os seus sintomas e tratamentos, pode minimizar os riscos desta doença no seu cavalo ou se ela aparecer, saber controlar as consequências a longo prazo.

DEFINIÇÃO DA LAMINITE

A laminite resulta da interrupção (constante, intermitente ou a curto prazo) do fluxo de sangue ao tecido laminar e insensível. Esta estrutura laminar dentro do casco segura a terceira falange (osso em forma de cunha existente dentro do casco) à parede do casco. Por vezes a inflamação enfraquece o tecido laminar interferindo nesta ligação. Em casos graves, o osso e a parede do casco podem separar-se. Nestes casos a falange pode rodar para baixo e eventualmente penetrar a palma. A laminite pode afectar um casco ou todos, mas atinge mais frequentemente os membros anteriores.Os termos “laminite aguda” e “laminite crónica” são frequentemente utilizados. Todavia o termo laminite crónica refere-se usualmente ao estado crónico (longo prazo) associado à rotação da terceira falange, enquanto que a laminite aguda se refere a sintomas associados com uma crise inicial que inclui dor e inflamação do tecido laminar.

Legenda: Fotografia nº1, de uma secção sagital do casco de um cavalo normal ilustrando a falange distal (FD), falange média (FM), articulação interfalangeana distal (AID) e parede interna do casco (PIC).

Enquanto que o processo exacto pela qual os cascos são afectados permanece um mistério, existem certas condições que podem provocar a laminte.  Apesar da laminite se dar nos cascos, as causas vêm vulgarmente de outros pontos do corpo do cavalo.

Os motivos variam mas podem incluir os seguintes:

– Problemas digestivos devidos a excesso de ração ou alterações abruptas de alimentação.

– Acesso repentino na Primavera a quantidades excessivas de pasto muito rico antes de o cavalo ter tempo de se adaptar; este tipo de laminite e conhecido por laminite da erva.

– Toxinas libertadas dentro do organismo do cavalo.- Febre alta ou doença: qualquer doença ou distúrbio metabólico grave tem possibilidade de provocar laminite.

– Cólicas graves.- Retenção da placenta na égua após parto.

– Cavalo muito quente a beber água fria.

– Contusão excessiva dos cascos.

– Excesso de peso sobre um membro devido a lesão noutro membro ou qualquer outra alteração do andamento normal.

– Várias doenças primárias do casco.

– Camas feitas com fitas de nogueira negra.

– Uso prolongado de corticosteróides.

FACTORES DE RISCO

Os factores que parecem aumentar a susceptibilidade à laminite, e/ou aumentam a gravidade da doença quando ela aparece são os seguintes:

– Raças pesadas, tais como cavalos de trabalho.

– Excesso de peso.

– Plano de nutrição muito alto (excesso de proteína).

– Póneis.

– Ração sem restrição, como por exemplo quando um cavalo entra no armazém da ração (se isto acontecer não espere pelos sintomas para chamar o veterinário. Faça-o imediatamente para se tomarem medidas preventivas antes que se comece a dar a lesão dos tecidos).

– Cavalos que tenham sofrido previamente de laminite.

SINAIS

Legenda: Fotografia nº 2 imagem de uma secção sagital do casco de um cavalo afectado com laminite ilustrando a rotação da falange distal (FD) causada pela rotura do tecido laminar (TL) com consequente separação entre a falange distal e a parede do casco (PIC).

Note-se a concavidade (seta amarela) na sola causada pela pressão exercida pela falange distal (estas anomalias são evidenciadas ao comparar esta imagem com a Fig.1).

Os sinais de laminite aguda incluem os seguintes sintomas:

– manqueira, especialmente quando o cavalo descree círculos.

– calor nos cascos.- aumento de pulso digital.- dor na região da pinça quando se aplica pressão com o alicate de cascos.

– andamento hesitante e irregular (“a pisar ovos”).

– Posição de “cavalo de baloiço”, com as mãos esticadas para a frente, para aliviar a pressão sobre as pinças e os membros posteriores adiantados para suportar mais peso.

Os sinais de laminite crónica incluem os seguintes sintomas:

– Círculos nas taipas que se tornam mais largos à medida que se afastam da pinça.

– Palmas pisadas ou “pisaduras provocadas por pedras”.

– Linha branca separada da taipa, com o aparecimento de serosidade (bolsas de sangue) e/ou abcessos.

– Cavalo palmicheio ou com palma rasa.- Pescoço enfartado e em crista.

– Cascos convexos resultantes do crescimento irregular da taipa (os talões crescem mais depressa do que o resto do casco resultando numa aparência de chinelo turco).

TRATAMENTO

Quanto mais cedo se der início ao tratamento maiores são as possibilidades de recuperação.

O tratamento depende de circunstâncias específicas que podem incluir o seguinte:

– Diagnóstico e tratamento do problema de base (a laminite é muitas vezes provocada por problemas situados noutras partes do organismo do cavalo).

– Restrição alimentar.

– Tratamento com óleo mineral, por entubação para limpar o aparelho digestivo, especialmente se o cavalo comeu de mais.

– Administrar líquidos se o cavalo estiver doente ou desidratado.

– Administrar outros produtos, tais como antibióticos para combater infecções, antiendotoxinas para reduzir a toxicidade bacteriana; anticoagulantes e vasodilatadores para reduzir a pressão sanguínea nos casos (os corticosteróides são contra indicados na laminite porque podem mesmo provocá-la ou exacerbar os casos existentes).

– Ter o cavalo em camas macias tais como areia ou fitas (sem ser de nogueira negra), e tentar que o cavalo se deite para reduzir a pressão sobre o tecido laminar fragilizado.

– Abrir e drenar qualquer abcesso que possa aparecer.

– Cooperação entre o veterinário e o ferrador (as técnicas que podem ser úteis incluem correcção, suporte da ranilha e ferraduras e almofadas ortopédicas).

DIAGNÓSTICO A LONGO PRAZO

Muitos cavalos afectados por laminite recuperam sem problemas continuando a ser úteis durante longo tempo. Infelizmente, outros sofrem lesões tão graves e irreparáveis que são, por razões humanas eutanasiados.O seu veterinário pode dar-lhe informação sobre o estado do seu cavalo baseando-se em radiografias e na resposta do animal ao tratamento. As radiografias mostrarão até que ponto se deu a rotação da terceira falange. Isto ajudá-lo-á a tomar a decisão que melhor sirva o interesse do cavalo e ajudará o ferrador com a ferração ortopédica.

MEDIDAS A TOMAR

Uma vez que o cavalo tenha sofrido de laminite, é provável que tenha uma recaída. Na realidade alguns casos tornam-se crónicos por ter havido rotação da falange e porque o tecido laminar não volta a ter a sua força original. Também pode haver interferência com a irrigação sanguínea dos cascos assim como alterações metabólicas no cavalo.

Recomendam-se cuidados especiais para qualquer cavalo que tenha sofrido de laminite, incluindo:

– Uma dieta modificada que providencie a nutrição adequada baseada em forragem de alta qualidade sem excesso de proteína, especialmente de cereais.

– Cuidados de rotina com os cascos, incluindo serem aparados regularmente e nalguns casos ferração ortopédica (podem ser necessárias mais radiografias para se poder proceder à correcção).- Um bom esquema de manutenção sanitária, incluindo control parasitário e vacinas para reduzir a possibilidade de doenças.

– Possivelmente um suplemento alimentar formulado para promover a saúde dos cascos.

CONCLUSÃO

A melhor forma de evitar a laminite é controlar as causas que a motivam e que estão ao seu alcance. Mantenha a ração em local seguro, fora do alcance dos cavalos. Quando puser o cavalo no pasto, nos meses em que erva está mais viçosa  (Primavera) faça-o gradualmente. Saiba que quando um cavalo está doente, sob stress, ou excesso de peso está particularmente sujeito. Consulte o seu veterinário para que este formule uma dieta adequada. Providencie exames de saúde e ferrações rotineiramente. Se suspeitar de laminite considere-a uma emergência veterinária: chame o veterinário imediatamente.

Esta doença pode ter efeitos potencialmente devastadores, uma vez que num estado avançado o grau de destruição do casco e consequente grau de dor podem levar a que a eutanásia seja a única opção para aliviar o sofrimento do animal. Posto isto, o objectivo principal ao lidar com esta doença deverá ser evitar a progressão para um estado avançado, tentando minimizar o grau de destruição dos tecidos laminares afectados.Legenda: Fotografia de um cavalo com laminite ilustrando a postura e andamento típicos desta doença.

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