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ArtigosVeterinária

Obstrução esofágica (Choke)

Dr. Carlos Rosa Santos

O esófago do cavalo é um tubo musculomembranoso que se estende proximalmente desde o arco palatofaríngeo até ao estômago distalmente; no equino adulto mede entre 1,20m e 1,50m compreendendo uma porção cervical, uma torácica e uma abdominal. Inicia-se dorsalmente às cartilagens aritenóides da laringe passando na lateral esquerda da traqueia, mais profundo que a veia jugular externa, seguindo posteriormente até ao tórax onde volta a adquirir uma posição dorsal, entrando no estomago ao nível da décima quarta costela.

Na patologia obstrutiva do esófago é fundamental entender a estrutura da sua parede na qual se distinguem as membranas mucosa, submucosa, muscular e adventícia. Há também uma membrana serosa entre o diafragma e o estomago. Este facto é importante pois a membrana serosa é responsável pelo depósito de fibrina que favorece a cicatrização de tecido que tenha sido lesionado nessa porção, porém, onde ela não existe há normalmente problemas de cicatrização depois de s ter optado por uma solução cirúrgica. Quanto à irrigação sanguínea do esófago, a sua porção cervical provém de ramos da artéria carótida, a porção torácica e a abdominal recebem irrigação das artérias bronco-esofágica e gástrica.A condição conhecida como “choke” é nada mais do que uma obstrução esofágica normalmente causada por ração seca que forma um bolo duro quando combinada com a saliva. Outras causas incluem peças de fruta tais como maçãs ou vegetais deglutidos inteiros, pedaços de madeira ou mesmo aparas. Nestes casos a obstrução agrava-se quando a seu montante se acumula posteriormente mais ração.Obstruções também ocorrem quando se oferece ração a um cavalo cansado/exausto que não tenha bebido água ou quando depois de um animal ter sido sedado ou anestesiado não se tenha esperado o tempo suficiente para a recuperação de reflexos antes de pôr ração à disposição do mesmo.

Se não houver este tipo de problemas na origem da obstrução outras causas podem ser consideradas tais como:a) Problemas dentários tais como dentes afiados (com bicos) ou muito gastos em cavalos idosos ou em erupção em poldros.b) A voracidade com que alguns cavalos ingerem a ração e nalguns casos a existência de um abcesso ou um tumor que pressione a parede externa do esófago pode provocar uma obstrução.ALGUNS SINTOMASCavalos com este problema (choke) estão em stress, tossem e espirram. Por vezes escorre ração e saliva da boca e narinas com um aspecto viscoso esverdeado. Observa-se uma contracção e extensão intermitente do pescoço numa tentativa de deslocar o bloqueio.Uma obstrução esofágica não passa despercebida a ninguém.Embora o “choke” pareça uma emergência, normalmente não o é pois na maioria dos casos o bloqueio resolve-se por si e não prejudica a respiração normal do cavalo.Se a situação não se resolver numa hora ou duas, é essencial solicitar a ajuda do médico veterinário assistente.

Entretanto há alguns cuidados que devem ser observados:

1. Não deixar o cavalo comer nem beber mais nada para que não haja inalação de ração para os pulmões. Mantê-lo numa box vazia até que o veterinário chegue algumas vezes faz com que já não seja necessária a sua intervenção.

2. Ocasionalmente um rolhão de ração pode ser palpado no lado esquerdo do pescoço, o qual, se massajado com cuidado pode acabar por desaparecer.

3. Manter o cavalo calmo com a cabeça baixa para facilitar a drenagem da saliva. Esta atitude pode ser ajudada pelo veterinário através da administração de um sedativo.

Na maioria dos casos a administração de um antiespasmódico, pela sua acção relaxante muscular pode fazer com que a obstrução se resolva. Porém, se isto não acontecer a situação pode necessitar de um tratamento mais agressivo como a utilização de um tubo nasogástrico que confirmará o local da obstrução e permitirá a instilação suave de fluidos a fim de amolecer e deslocar a obstrução.Em raras situações nas quais chegámos à conclusão que os métodos anteriormente referidos não foram efectivos na resolução da obstrução tivemos que recorrer a técnicas cirúrgicas, que são sempre a última opção para solucionar uma situação deste tipo.

Em termos de prevenção os cavalos devem ter sempre água à disposição quando lhes é oferecida alimentação. Quando não estabulados devem ser alimentados mantendo alguma distância entre eles a fim de evitar que haja competição pela alimentação.Em cavalos estabulados a utilização de uma pedra grande e arredondada na manjedoura faz com que os animais tenham de procurar a ração e consequentemente deglutir mais lentamente.

O prognóstico para uma recuperação completa depois de um episódio de obstrução esofágica é quase sempre bom. No entanto, nos 3 dias seguintes à ocorrência da obstrução devem evitar-se alimentos secos e fibrosos para que seja reduzida a possibilidade da ocorrência de uma recidiva e para que haja uma melhor cicatrização na zona afectada. Qualquer infecção respiratória associada é normalmente de resolução fácil.

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