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O mundo também se descobre a cavalo

Por Andreia Marques Pereira (Fugas/Público)

É pouco comum entre nós, mas lá fora há muito que se galopa entre os amantes da natureza. O turismo equestre move paixões e Portugal espera mover-se com elas. Afinal, diz quem sabe, tem argumentos de peso: cultura equestre, raças autóctones, enquadramento natural.

Fomos ao Gerês, ao Ribatejo e Alentejo descobrir os trilhos dos cavalos nacionais. Quando chegamos, somos os únicos que não sabemos o que fazer. Elas saem do carro e os passos levam-nas seguras: umas entram no estábulo, outras dirigem-se ao campo onde pastam garranos. Carmen Nagel, sorriso largo, faz festas ao Trovão, castanho-escuro, bem delineado. Em pouco vai começar o ritual: a atribuição de cavalos, o aparelhamento — só Susan Metz, mãe de Carmen, monta sempre o mesmo cavalo, o lusitano Jojó, Joy chama-lhe ela, porque é a única que lhe tem despertado simpatia. “Tem andado cansado e rezingão”, explicam-nos. Parece não haver pressas por aqui, ainda que a manhã tenha começado atrasada. Está relaxado, o grupo — o milagre deste cantinho do Norte português, “longe do turismo de massas e em paisagens deslumbrantes”, dizem-nos. Foi por eles que vieram: pelo prazer de o usufruir a cavalo.

É o quinto dia destas férias equestres. Para todas uma estreia em Portugal. Karen Kristan explica a opção: “É Outubro e está quente. Onde mais poderia montar nestas condições?” Em Portugal, Castro Laboreiro conquistou-a “pelos cavalos, lobos e natureza”. Este é o triunvirato que todas apontam como motivo para a escolha de Portugal para o turismo equestre, a “actividade turística oferecida comercialmente em que o equino ou muar representa o meio de transporte e um dos principais atractivos”, lê-se no estudo elaborado pela TURIHAB para o Turismo de Portugal (TP), que o colocou como um dos objectivos para o Plano Estratégico Nacional de Turismo 2015 (PENT 2015) como “um segmento do turismo de natureza particularmente relevante para a qualificação da oferta turística ao permitir diversificar os serviços de animação disponíveis, assim como dinamizar iniciativas regionais em territórios com recursos naturais e patrimoniais relevantes”. Aqui estamos no Parque Nacional da Peneda-Gerês, que é o cartão-de-visita português para todo o grupo — nunca nenhuma havia estado no país; para três uma estreia no turismo equestre, para duas, uma paragem mais num hábito já enraizado. Para Portugal, um pequeno passo neste nicho do mercado turístico que começa a ganhar alguma visibilidade.

A curiosidade pelos garranos (raça autóctone) é assumida pelas alemãs — notavelmente por Susan, que esteve para comprar um, acabando por optar por um cavalo islandês, que “tem basicamente as mesmas características” (não muito alto, forte). Louvam-lhes as qualidades (a tranquilidade, a segurança, a força que escondem na baixa estatura) e gostam de os ver “em estado selvagem”, o que é proporcionado pela região eleita para as férias; assim como os lobos (dois dias antes, todos se aventuraram na noite para ouvi-los uivar), que constituem ainda um interesse muito particular de Pedro Alarcão e Anabela Moedas, o casal que fundou a Ecotura depois de sete anos a trabalhar sobre (com) eles – primeiro para um livro, depois para documentários. Ele é fotojornalista, ela jornalista. Quando o trabalho terminou já não quiseram regressar a Lisboa: trouxeram as filhas e fixaram-se em Castro Laboreiro, montando a Ecotura em 2006. “A Ecotura – Ecoturismo e Turismo Equestre no Parque Nacional Peneda Gerês dedica-se à organização/realização de passeios, equestres e pedestres, em território do lobo”, lê-se na declaração de actividade da empresa.

Se o turismo equestre implica, ainda de acordo com fonte do TP, “a realização de percursos a cavalo [que] permite a fruição turística do meio natural e dos atractivos culturais da região”, este grupo da Ecotura é toda uma síntese programática. Não estamos com iniciantes. No grupo que esta semana calcorreia trilhos pelo Gerês, todas (curiosamente todos os participantes são mulheres, o que vai, aliás, ao encontro do perfil do público deste tipo de turismo) têm experiência q.b. com cavalos: basta de dizer que apenas Karen não possui cavalo; Cordola Schneider-Dücker trabalha na área e a filha participa em competições — a filha não veio com ela, veio a amiga Andrea Brück, cúmplice nestas andanças, de férias e de rotinas. “Ela monta os meus cavalos, eu os dela.” Não sendo iniciantes, os dias passam-se mergulhados na paisagem, seja no planalto, seja nos vales de carvalhais, em dias que alternam entre o que chamam “curtos” e “longos”.

Apanhamos um “curto” e isto significa que só se monta de manhã, a tarde é reservada a outras actividades — hoje é um percurso pedestre. “Temos um máximo de cinco horas de sela por dia”, explica Anabela, “e vamos adaptando os passeios aos grupos”. Nunca há misturas entre experientes e iniciantes — estes, nos dias curtos, por exemplo, têm aulas: vão aprendendo o passo, o trote e o galope, sempre “em situações controladas”. Não que agora se organizem muitas férias de iniciantes, habitualmente procuradas por portugueses. “Tivemos sorte, quando a crise se começou a notar já estávamos a dar o salto para o estrangeiro.” E este é um mercado mais experiente. O grupo é todo alemão, por coincidência, mas também por tendência. “O nosso público é sobretudo da Alemanha e Reino Unido”, aponta Pedro Alarcão — não só da Ecotura, é um facto atestado por dados do estudo do TURIHAB. Na verdade, actualmente, 90% dos clientes da Ecotura são estrangeiros; os portugueses vêm menos e quando o fazem é para experiências breves. “Os programas de um dia foram encurtados: uma manhã com a tarde opcional”, conta Pedro, para permitir apresentar preços mais baixos e tentar contrariar a queda da procura. São quase sempre aulas.

ALTER DOS LUSITANOS

Um dos factores que o TP aponta como vantagem na atracção deste tipo de turistas é o facto de Portugal ser um país “com cultura equestre com projecção no estrangeiro graças ao cavalo lusitano”. É, de entre as três raças autóctones (com o garrano e o sorraia), o cavalo mais reconhecido internacionalmente e exibe-se por cá em “destinos tradicionais associados ao cavalo”, como a Golegã, Ponte de Lima ou Alter do Chão. E aqui permite-se fazer uma distinção dentro do turismo equestre: por um lado, o turismo a cavalo, “quando se desenvolve a prática da equitação ou as deslocações implicam o transporte a cavalo”; por outro, o turismo do cavalo, que “engloba todas as actividades ligadas ao mundo equestre sem que se desenvolva a prática da equitação”.

As feiras do cavalo de Ponte de Lima e da Golegã (1 a 11 de Novembro: será a XVIII Feira Nacional do Cavalo e a XV Feira Internacional do Cavalo Lusitano) oferecem provas equestres, exibição e compra e venda de cavalos — para um público especializado, aquele que percorre “rotas que permitem aumentar o conhecimento em relação ao cavalo”, explica o TP.Este é o tipo de público que frequenta em maioria a Coudelaria de Alter. “Procuram algo específico”, aponta Francisco Beja, o responsável, “aulas para melhorar determinados aspectos ou o know how para desbastar e ensinar cavalos”. É um segmento muito particular no turismo equestre, que “não é”, sublinha Francisco Beja, “a principal vocação da coudelaria”. “Pode vir a ser…”.

Neste momento de transição, em que foi extinta a Fundação Alter Real e a gestão da coudelaria passou para a Companhia das Lezírias, o futuro está em aberto. Porém, o PENT faz-lhe referência na sua avaliação do turismo equestre no Alentejo, constatando que se verifica “a necessidade de desenvolver serviços e sua disponibilização ao turista, em particular no que diz respeito à Coudelaria de Alter”. Há passos a dar, admite Francisco Beja, assumindo a limitação da oferta no turismo equestre, sobretudo no que ao turismo a cavalo diz respeito: a equitação não faz parte das visitas guiadas (sempre diferentes: a ideia é acompanhar o dia-a-dia da coudelaria e aqui anda-se ao ritmo das estações do ano e suas vicissitudes — tanto pode ver-se uma sonografia na época da reprodução como desmame e os primeiros passos dos poldros), embora exista a opção de montar a cavalo, apenas em picadeiro, com marcação prévia; não há, por exemplo, o (cada vez mais) popular randonné que permite visitar a paisagem a cavalo. “Não somos centro hípico”, nota. São uma coudelaria e isto significa que se dedica à criação, protecção e desenvolvimento de cavalos — lusitanos, com ferro Alter Real. É essa a sua missão desde a sua fundação, em 1748, no seguimento da política coudélica idealizada por D. João V, que impôs a produção nacional de cavalos de sela, de Alta Escola, lê-se no site.

Na Coudelaria de Alter parece respirar-se tradição, que se reflecte no conjunto de edifícios, imponentes, brancos com lista amarela, que se desvendam em pátios e se seguem em labirinto — “é uma espécie de cidade dos cavalos”, refere Francisco Beja. Chegamos a tempo de ver o início de uma aula de equitação da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão — os alunos, com traje de montar da escola, levam os cavalos pelas rédeas até ao picadeiro Gomes da Silva, um dos muitos que aqui existem, cobertos e descobertos. Quem vem não pode deixar de reparar nas Casas Altas, o edifício mais antigo e mais emblemático da coudelaria (visto de lado tem algo de fortaleza, parede branca altíssima com as janelas a espreitarem só em cima), que era a cavalariça original e é agora a recepção e centro de interpretação, espaço nevrálgico para perceber a organização e as valências da coudelaria.A grande carrier é a grande sala de festas da coudelaria, onde se organizam provas diversas e onde Duarte Nogueira treina — compete em dressage. Acabamos por não nos cruzar com ele, que orienta o trabalho dos três monitores e dá aulas mais avançadas. Acabamos também por não nos cruzar com nenhum turista — nem para as visitas guiadas, nem os que vêm para os estágios com os tais objectivos muito específicos. “Normalmente têm uma hora de aulas e o resto do tempo participam nos trabalhos da coudelaria”, explica Francisco Beja. São aulas altamente especializadas, muitas vezes na vertente da competição — é aí que entra Duarte Nogueira, que “mostra a tecnicidade, a arte”.

Quase três séculos depois da fundação, o ferro Alter Real é famoso e há vários campeões saídos daqui — outros na forja, como o Vieheste, que está no Brasil a ser preparado para os jogos olímpicos de 2016, onde vai ser montado pelo cavaleiro brasileiro Manuel Tavares Almeida. Há cerca de 500 cavalos na coudelaria — “efectivos, não à manjedoura, e da Coudelaria de Alter e Coudelaria Nacional” —, dos quais 20 a 25 são todos os anos colocados à venda em leilão; outros são seleccionados para competição (reprodutores), para a Escola Portuguesa de Arte Equestre e para as eguadas. Os animais podem ser vendidos a partir de qualquer idade, mas o valor sobe quando têm performance testada e confirmada — aqui, tenta-se assegurar isso.Tudo começa pelo desbaste dos animais (um trabalho para suavizar os movimentos do cavalo, habituá-los ao contacto com o homem, a aceitar o seu peso nos andamentos), a partir dos três anos, altura em que são recolhidos dos campos. No Pátio D. João VI encontra-se o maior centro de desbaste da coudelaria, com 70 boxes e um picadeiro coberto. É aqui que encontramos os três equitadores que, quando não têm aulas para monitorar, se dedicam ao desbaste e ensino dos cavalos — há alguns espelhos colocados estrategicamente nas paredes, para os cavaleiros avaliarem a postura dos animais. Aos campos (são 800 hectares no total), vamos em busca da eguada. Percorremos trilhos quase invisíveis, passamos cancelas — o ritual é habitual: abrir e fechar a cancela, sempre —, observamos a erva parda e a natureza vestida de Outono. “Há veados, gamos, javalis, lebres”, enumera Francisco Beja, mas não vemos nenhum. Nesta manhã, até as éguas também parecem esquivas, mas apenas nos trocaram as voltas e acabamos por encontrá-las junto à entrada — junto às manjedouras, onde se acumulam fardos de feno. “Ouviram o barulho do carro e vieram para aqui”, explica Francisco. São dezenas, todas castanhas, e ele conhece-as pelo nome (atribuído pelo ano de nascimento e o nome do pai, a primeira letra da primeira e segunda sílabas, respectivamente). “Sou eu que as selecciono, vejo crescer, oriento a inseminação”, justifica. Enjeitada, Claque, Babilónia, Donjela, Beringela, “filha do Rubi, que foi aos jogos olímpicos, um dos melhores lusitanos de sempre, ferro de Alter”… — estão aqui as mães de todos os cavalos que saem de Alter.

EM TERRA DE CAMPINOSA

Tapada de Braço de Prata está quase sonolenta nesta tarde soalheira de Outono e a pequena alameda de altas palmeiras que nos conduz até às cavalariças transporta-nos para outras geografias. Este é centro nevrálgico do turismo equestre na Companhia das Lezírias (CL), uma empresa quase mítica, com a sua evocação de milhares de hectares de terrenos devotados à agricultura e natureza mais selvagem. À porta dos estábulos brincam, irrequietos dois Jack Russel, a Tonicha e o Oscar. “São os cães de cavalariça”, explica André Machado Faria, o responsável pela área do turismo equestre da CL (uma das prioridades do PENT 2015), “estão sempre a apanhar ratos”. Ruben Peniche (que para o ano vai estrear-se no toureio a cavalo, depois de ter andado pelos forcados) monta o Baiuco, que, perceberemos mais tarde, é a estrela entre os 12 cavalos (no futuro terão todos ferro da CL) disponíveis para os visitantes — primeiro no picadeiro, sob o olhar atento de André; depois, pela propriedade. “Está redondo”, ouviremos — explicação: está harmonioso nos movimentos.

É necessário que assim estejam todos os cavalos para poderem servir a todo o tipo de cavaleiros. Podem ser iniciantes ou experientes. Aqui, na CL, a oferta é variada, ainda que recente — desde actividades de aprendizagem a passeios em carro de cavalos ou a passeios a cavalo, com guia, de algumas horas ou dias. Os portugueses, explica André, vêm muito para passeios em carro e iniciação a cavalos, “normalmente casais que querem ter a experiência”; os estrangeiros procuram passeios de vários dias, já têm experiência de montar. Podem chegar a ficar seis dias com a CL – não na CL: os programas mais longos dividem-se habitualmente entre a CL e os parques de Sintra, com possíveis “desvios” até à Tapada Nacional de Mafra e ao palácio de Queluz, onde funciona a Escola Portuguesa de Arte Equestre. Tivéssemos vindo duas semanas mais cedo e ter-nos-íamos cruzado com chineses, que parecem ter descoberto a CL para as suas férias equestres: não só tem direito a referências em revistas da China, como de lá chegam regularmente turistas. “É o nosso melhor mercado, neste momento”, assume André.Com milhares de hectares à disposição dos cavaleiros, os passeios que se confinam à CL nunca são monótonos: aqui, na charneca (em oposição à zona de lezíria), onde se localiza o centro de turismo equestre, as paisagens variam entre os arrozais (por estes dias amarelados, transformando a paisagem num quadro de Van Gogh), montado de sobro, mato (pinheiros mansos e bravos, sobretudo), vinhas e uma das maiores barragens privadas do país (Alcobrão). Quem fica um dia tem direito a um “almoço de campo”, com toalha de pano, garfo e faca, vinho e especialidades locais — o “bacalhau à campino” é o mais requisitado. E em terras de campinos, de enraizadas tradições equestres, quem fica mais tempo tem sempre a oportunidade de se envolver na cultura da lezíria: quando é possível, uma incursão a uma tourada; e, sempre que se quer, uma “iniciação” às lides do toureio a cavalo ou um passeio entre manadas de vacas.Campo de desportos equestres, com sobreiros a salpicá-lo, o cercado de poldros, a pista de obstáculos de atrelagem — vamos atrás dos cavalos. No regresso, o pátio entre o picadeiro e o estábulo torna-se o balneário dos cavalos. “Eles adoram.” As mangueiras refrescam-nos, a escova retira a água. Se os turistas querem, podem fazê-lo; “tudo depende da sua vontade”.

SEM CALVAGADAS

Em Castro Laboreiro essa é quase uma exigência dos turistas estrangeiros — não tanto dos portugueses. “Eles querem limpar os cavalos e os estábulos, querem ver o tractor…”, refere Pedro Alarcão. Antes de montar, querem aparelhar os cavalos. É um ritual importante, afirmam as visitantes: “Para conhecer o cavalo e para ele nos conhecer”. Vão falando com os animais enquanto os escovam, limpam os cascos, colocam a manta e a sela, os estribos e os arreios. Quando é hora de partir, a comitiva vai rodeada pelos cães da casa que acompanham o percurso — gatos e burros (para burricadas) completam a família Ecotura. Vão lusitanos e garranos. Uma mistura desde sempre assumida pelos proprietários, que procuram ter uma representatividade boa das duas raças. As cavaleiras aprovam e ressalvam o carácter especial dos cavalos daqui — “são muito diferentes”, dizem, “na Alemanha nunca poderíamos montar um garanhão, por exemplo”.Vegetação rasteira, pedras, montes rapados e, ao longe, cumes multiplicando-se entre a luz diáfana — é o planalto que se abre. Vão a passo com alguns momentos de trote e galope, quando se proporciona. “A nossa filosofia é: os cavalos não passam o dia a galopar”, explica Pedro Alarcão, “tem de se ter em conta o bem-estar deles”. Deixamos de avistar o grupo quando este sobe para o Sítio do Cavalo Morto; voltamos a encontrá-lo em Rodeiro, antiga branda, situada na margem do rio Laboreiro — atravessam o casario tradicional de pedra, espreitam um antigo forno comunitário e avistam os moinhos de água no vale.De regresso, o ritual de tratamento de cavalo repete-se. Cada uma trata do seu — como o passeio foi curto, o banho de mangueira é substituído por banho de esponja; limpam-se os arreios; escovam-se crinas e caudas; fazem-se mimos.

Depois, é altura da liberdade: Anabela abre e fecha cercas, os cavalos são distribuídos pelos campos em redor. Vão sozinhos, saltam os muros de pedra e desaparecem na paisagem. À noite voltam, sozinhos, também — sabem que é aqui que jantam.

“Este artigo foi originalmente publicado na revista Fugas (Público) a 2-11-13”

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