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No Firmamento da Equitação de Trabalho

Foto: Nuno Avelar / Bogotá

A ascensão meteórica do conjunto Avelar/Bogotá no panorama nacional e internacional da Equitação de Trabalho justifica a presente entrevista. Há uns anos atrás ninguém sabia quem era o Nuno Avelar!

Vamos tentar perceber o enquadramento do sucesso deste cavaleiro, que se sagrou campeão nacional de Debutantes em 2012 (11 primeiros lugares e 3 segundos lugares em 14 provas realizadas) tendo arrecadado igualmente a Taça de Portugal Debutantes, e foi campeão nacional de Consagrados em 2013 (11 primeiros lugares em 11 provas realizadas) tendo arrecadado mais uma vez a Taça de Portugal Consagrados.

 

Integrou com excelentes resultados, a equipa portuguesa que se deslocou ao Europeu (XIV European Working Equitation Championship – julho de 2013 em Itália) e Mundial (IV World Championship for Working Equitation – junho 2014 na Áustria) de Equitação de Trabalho, tendo obtido a medalha bronze individual no Europeu em Itália e ouro por equipas, e medalha de bronze individual no campeonato do mundo na Áustria e ouro individual. Em 2014 ganhou a Taça de Portugal Masters, e sagrou-se vice-campeão nacional 2014 (3 primeiros, 3 segundos e 2 terceiros lugar)

RA – Porque motivo elegeu a Equitação de Trabalho enquanto disciplina para competição?

NA – A Equitação de Trabalho é uma disciplina que cativa quem a pratica e mais ainda quem assiste às suas provas. Está em franca expansão Internacional e é bastante exigente ao nível de rigor técnico nos exercícios que a integram. Quem não conhece em profundidade, muitas vezes considera com ligeireza que é a disciplina dos cowboys. Há que experimentar e só depois avaliar.

RA – Quererá dizer que um autodidata não terá hipótese de singrar na Equitação de Trabalho?

NA – Não há regra sem exceção. Da minha parte tenho investido em formação e felizmente obtive reconhecimento profissional. Fiz o curso Técnico de Gestão Equina na Escola Profissional Coudelaria de Alter do Chão, e mais tarde, na mesma instituição, o curso de Monitor de Equitação da Federação Equestre Portuguesa. Em complemento procurei “beber” a experiência acumulada de algumas das referências da Equitação de Trabalho, como o cavaleiro Bento Castelhano, e atualmente, de há três anos para cá, mantenho um contato com o Pedro Torres.

RA – Pode-se dizer que os resultados não constituíram fruto do acaso…

NA – Longe disso, implicou muito trabalho técnico e dedicação à modalidade. Tive a sorte de encontrar o Bogotá, que tem sido um parceiro de excelência na concretização dos objetivos que traço ao início de cada campeonato. Neste momento tenho outros cavalos novos em preparação.

RA – É indiscutível que o Bogotá é um caso no panorama internacional da Equitação de Trabalho, em virtude de tudo o que ganharam dos 6 anos aos 8 anos do cavalo, contra muitos conjuntos que integravam cavalos de 14 e 15 anos. Tem mais algum cavalo na “manga” para aparecer?

NA – O Bogotá é fruto de uma parceria que resultou em pleno. O cavalo é da propriedade da Herdade Pêro Viegas, que se situa em Avis. Temos um excelente picadeiro coberto, recentemente construído, onde, integrado num projeto de turismo equestre, acolhemos todos aqueles que queiram fazer Equitação de Trabalho e ensino ou simplesmente montar a cavalo no monte Alentejano onde viveu a maior parte da sua vida o poeta Mário Saa. No que respeita a cavalos novos temos algumas surpresas, que quando estiverem postos vão sair em pista. Saliento que são todo Lusitanos.

RA – Quais os cavalos que melhor se adequam à modalidade?

NA – Em todas as raças há bons e maus cavalos, no entanto, pelo histórico dos resultados obtidos, quer a nível Nacional quer a nível Internacional, podemos concluir com unanimidade e sem hesitação que o cavalo Lusitano é um tipo de cavalo talhado para a modalidade. Quando escolho um cavalo, para mim ou para algum aluno, procuro sempre entre algumas linhas de lusitanos que considero as mais adequadas para a modalidade.

RA – O Nuno é considerado pouco convencional em algumas das metodologias empregues na formação dos seus alunos. Qual a motivação para essa abordagem?

NA – No meu entendimento os interesses dos meus alunos sobrepõe-se integralmente a uma abordagem convencional para ultrapassarem as limitações dos conjuntos. Imponho rigor técnico mas jogo com muita flexibilidade e pragmatismo na resolução dos problemas que vamos encontrando. Se for necessário trazer uma ponte de casa para as provas, de forma a ajudar o meu aluno a confiar o seu cavalo no local da prova, faço-o com muita naturalidade. Aliás já o fiz com excelentes resultados. Há que ser eficaz, respeitando sempre o “espaço” do cavalo

RA – No que respeita ao presente e futuro do seu trabalho, o mesmo continuará em regime de exclusividade com a Equitação de Trabalho?

NA – A Equitação de Trabalho está-me na massa do sangue… não há nada a fazer. Adoro esta disciplina. Nesse âmbito tenho vindo a desenvolver um trabalho em prol da modalidade que integra a atividade de ministrar estágios lá fora, em países como a Alemanha, e mesmo em Portugal na Herdade Pêro Viegas. Para além da satisfação que me dá transmitir a minha experiência acumulada, tem sido muito gratificante verificar o nível de satisfação das pessoas que me procuram, às quais procuro dar respostas eficazes para a resolução dos problemas com que se deparam na Equitação de Trabalho. Quanto à questão da exclusividade, entendo que na vida temos várias vias em paralelo, e que podemos circular em mais que uma sem qualquer risco de colisão. No futuro não afasto a possibilidade de realização de algumas provas de Ensino (nível S. George) e manter-me em contacto permanente com a Equitação de Trabalho, transmitindo os meus conhecimentos e um positivismo vencedor

RA – Numa recente entrevista o Nuno disse que não competiria no próximo Campeonato. Que motivos o levam à tomada desta decisão?

NA – Eu gosto de competir e quero continuar a competir, pois entendo que é pela competição que nos podemos superar, no entanto, neste momento, a minha atividade profissional na Herdade Pêro Viegas, bem como os estágios que tenho agendados, obrigam-me a compromissos profissionais que se incompatibilizam com a logística e disponibilidade de tempo que se exige para a participação nas provas. Mas asseguro-lhe que esta decisão não foi tomada de ânimo leve, e que assim que os meus compromissos o permitam voltarei em força.

 

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