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Ferração – Cascos “equilibrados”

Engº Luis Canavarro

Conduzir um automóvel com uma jante empenada ou com pneu com muito menos pressão do que os outros pode provocar problemas complicados a quem o conduz. Paralelamente, procurar tirar partido de um cavalo que não tenha os cascos equilibrados entre si (igualdade de ângulos, centrado sob a coluna de ossos de cada membro, paralelismo da taipa na pinça e no talão) provoca problemas, que resultam habitualmente em lesões graves, muitas vezes irresolúveis.

A ferração tem por fim permitir a utilização do cavalo, fazendo com que seja possível que este – quando tratado e trabalhado correctamente – possa atingir o equilíbrio desejado para poder dar o seu melhor, seja qual for a disciplina a que se destina.

Cada cavalo é um caso e a ferração deve procurar ser o mais correcta possível, adaptando-se a cada caso em particular. Isto não quer dizer que por terem características diferentes se deixe de ter como objectivo principal a obtenção do seu melhor “equilíbrio”.

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DEFINIÇÃO DE EQULÍBRIO

Um cavalo equilibrado é o que está em condições de se poder dispor dele, estando menos sujeito a lesões e menos predisposto a escorregar e cair. Para se obter tudo isto os seus cascos têm que estar “equilibrados”.

Os cascos devem ser simétricos, assentar no solo por inteiro, despegar do solo por igual, terem uma trajectória eficiente e ainda, estarem alinhados com o membro quando observados de todos os ângulos. Um casco “equilibrado” e respeitando a correcção dos ângulos deve apresentar-se perfeitamente adaptado à conformação do membro, para lhe poder proporcionar o melhor apoio possível.

Se existir um problema de conformação, equilibrar um casco torna-se uma arte de ferração, para se conseguir corrigir o alinhamento.Existem demasiados factores a ter em conta para permitir que medidas simples providenciem um método alternativo para se obter o “equilíbrio”.

Também é difícil descrever “equilíbrio” em termos científicos sendo muito mais fácil de perceber através da observação de desenhos e fotografias.

Após estas considerações tentemos definir um casco equilibrado.

Um casco equilibrado é aquele que apresenta um desgaste normal, sendo aparado e ferrado de forma a permitir que o cavalo se movimente de um modo eficiente dentro do que lhe permite a sua conformação: distribuindo o peso o mais equilibradamente possivel pelos quatro membros e respectivos cascos.

Analisemos em primeiro lugar o Equilíbrio Médio-Lateral (EML).Este determina-se através da observação atenta das faces anteriores e posteriores dos membros. Primeiro com o cavalo bem parado e depois em movimento, e sempre sobre superfícies niveladas e firmes.

EQUILIBRIO MÉDIO-LATERAL

Se considerarmos o equilíbrio médio-lateral perfeito num membro de conformação quase perfeita, observaremos as seguintes características:

EML.1: uma linha traçada verticalmente ao solo e percorrendo o centro do membro, deve dividir o casco em partes iguais. Por outras palavras o casco deve estar posicionado directamente sob o centro do membro.

EML.2: as taipas devem ter o mesmo comprimento na parte interna e externa do casco.

EML.3: o ângulo formado pela taipa com o solo deve ser igual tanto na parte interior como na parte exterior do casco.

EML.4: o casco em movimento deve assentar no solo por inteiro e os talões devem ter a mesma altura entre si.

EML.5: a distância entre a lacuna média (centro da ranilha) e a parte mais larga do casco nos quartos, deve ser igual na face interna e na face externa do casco.

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EQUILIBRIO ANTERO-POSTERIOR (EAP)

Este é mais fácil de determinar quando o cavalo é observado de perfil.As suas bases são as seguintes:

EAP.1: uma linha traçada na vertical através do centro do osso da canela não deve encontrar-se com o solo para trás da ponta do talão.

EAP.2: o ângulo formado pela espádua deve ser idêntico ao ângulo formado pela quartela e ao formado pela taipa com o solo.

EAP.3: o ângulo formado pela taipa com o solo nos talões e na pinça deve ser idêntico.

EAP.4: o comprimento da pinça não deve atrasar o movimento do casco quando este se despega do solo. Se estiver demasiado comprida fá-lo-à.

EAP.5: o casco deve assentar no solo por inteiro ou muito ligeiramente de talões, mas nunca de pinça – excepto ao enfrentar uma subida acentuada ou o acelerar de andamentos lentos para o galope.

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DESVIO E ROTAÇÃO

Estes são problemas isolados que estão muitas vezes associados a ferrações desequilibradas.

A rotação é uma das formas de desequilíbrio que aparece vulgarmente devido ao facto de um dos lados da ferradura assentar no solo antes do outro, provocando uma quebra nesse lado. O outro lado continua a mover-se com o membro. O casco roda para o lado que atinge o solo em primeiro lugar. A rotação do casco produz lesões graves, impedindo a utilização plena do cavalo.

A correcção de qualquer problema de equilíbrio dos cascos baseia-se em reverter as causas, o que significa: aparar o casco e ferrar de forma a que os cascos assentem no solo por inteiro.

Todos os processos de correcção do “equilíbrio” dos cascos são morosos, sendo limitados pelo nível de crescimento dos mesmos. E, mesmo que os cascos tivessem um crescimento excepcionalmente rápido o bom senso impediria uma correcção igualmente rápida, uma vez que todas as articulações da coluna do membro seriam drasticamente afectadas, facto que obriga todos estes processos a demorarem meses ou anos, conforme a correcção necessária.Hoje em dia, com o fabrico em série de ferraduras, surgiram muitos curiosos a “pôr ferraduras”. Motivados pela suposta facilidade que as mesmas lhes proporcionam caiem no grave erro de fazerem o casco à ferradura e não o contrário, princípio que deveria estar sempre presente.

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