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ArtigosVeterinária

Equinos – úlceras gástricas

Dr. Carlos Rosa Santos

No Simposium anual da World Equine Veterinary Association ocorrido em Paris no passado mês de Outubro, em que tivemos o privilégio de participar, este problema foi amplamente debatido.Foi demonstrado que o Síndroma da Úlcera Gástrica em Equinos (SUGE) afecta cerca de 93% dos cavalos de corrida e 60% dos cavalos que participam noutro tipo de competições por exemplo, saltos, dressage etc. Num outro estudo feito em 187 poldros e cavalos adultos, 92% de cavalos com sintomatologia de desconforto abdominal, falta de apetite, má condição física ou perda de peso e/ ou diarreia estavam afectados pelo SUGE. No mesmo estudo, 52% dos cavalos que não apresentavam qualquer sintomatologia estavam de igual modo afectados.

Até agora pouca investigação tinha incidido sobre o problema e os veterinários quase não tinham matéria cientifica que os guiasse no diagnóstico e controle da situação.Poucos endoscópios têm o comprimento suficiente (3 metros) para se visualizar o estômago de um cavalo e por isso foi recomendado que não se deixasse passar despercebidos os sinais clínicos, quando eles existem, pois em muitas situações as úlceras estomacais são totalmente assintomáticas.O SUGE abarca um espectro de gravidade que vai desde um epitélio estomacal inflamado, mas intacto, às crateras hiperémicas ou necróticas da mucosa do estômago passando por zonas hemorrágicas múltiplas.

A Universidade da Florida (EUA) apresentou um trabalho em que se demonstrou que dos 500 poldros autopsiados durante um período de 4 anos, 25% apresentavam úlceras gástricas, independentemente da sua raça ou sexo. A maioria destas úlceras foram encontradas em poldros com menos de 50 dias de vida e podem estar associadas à imaturidade do tecido epitelial gástrico.O SUGE ocorre quando os factores agressivos (mas necessários para a digestão dos alimentos) do suco gástrico, como o ácido clorídrico e os enzimas digestivos conseguem vencer os factores de protecção da mucosa gástrica. Os cavalos evoluíram como secretores contínuos de ácido o que não acontece nos humanos pois estes alimentam-se pontualmente e o estômago humano só secreta ácido em resposta ao estímulo alimentar.Alimentando-se ou não, os cavalos continuam a produzir ácido clorídrico o que faz com que os cavalos em pastagem ou que tenham acesso permanente a feno quando em boxes praticamente não sejam afectados pelo síndroma. Nos cavalos estabulados e alimentados intermitentemente o nível de ácido no estômago sobe e as úlceras aparecem rapidamente. A utilização de analgésicos e antinflamatórios tais como a fenilbutazona, outros anti inflamatórios não esteróides e mesmo dos corticosteróides (inibição da síntese de prostaglandinas e concomitante vasoconstrição da mucosa) faz com que o aparecimento do SUGE seja uma certeza.

Para que o quadro esteja completo, o terceiro factor que eleva a percentagem do aparecimento de úlceras gástricas é a própria competição e os transportes. O stress biológico causado pelos treinos intensivos e pela competição em si faz com que haja uma chamada de sangue aos membros e músculos esqueléticos com uma deplecção sanguínea concomitante dos órgãos internos (incluindo o estômago) e que resulta numa diminuição dos factores protectores da mucosa, desnudando-a e permitindo que nesses momentos de stress e de estômago vazio o ácido clorídrico provoque danos na mucosa.Não é do âmbito deste artigo apresentar os métodos de tratamento das úlceras gástricas, porém, não queremos deixar de apresentar os sintomas típicos do SUGE.

Em cavalos adultos: cólica, falta de apetite, má condição física, pelo sem brilho, má performance em competição, alterações comportamentais e resposta positiva a medicação antiulcerativa. Em poldros: crescimento atrasado, pêlo sem brilho, abdómen dilatado, diarreia, cólica, salivação exagerada e resposta positiva a medicação antiulcerativa.Para que estes sintomas não apareçam e para terminar este artigo, repetimos aquilo que nos pareceu que de mais importante foi discutido no referido Simposium da WEVA sobre este assunto, como medida preventiva no aparecimento do sindroma SUGE: uma revisão urgente no maneio dos cavalos estabulados (principalmente os de competição), em que a oferta permanente de feno ao cavalo seja uma prioridade.

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