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Cavalos apropriados!

Para se poder brilhar verdadeiramente em cada ramo do hipismo, é necessário possuir-se um cavalo de boa configuração, apropriado para o fim que se pretende.

É de grande importância que o cavalo tenha um bom moral, não se revoltando, nem se impacientando com o que se lhe pede, mas que dê mostras de trabalhar com vontade.

Todos os cavalos, desde que não estejam lesionados, podem saltar 80cm, porém poucos podem ganhar um Grande Prémio. O mesmo se dá com o toureio equestre, ou numa prova de Alta Escola. Também nem todos os cavalos são excelentes cavalos de passeio, ou de caça.

É necessário, para a maioria dos cavaleiros pouco trabalhadores e pouco estudiosos, arranjar-lhe cavalos apropriados. Cavalos apropriados para o seu físico, para o seu temperamento, e para o grau de solidez que possuem num selim.

Quantos cavalos eu tenho visto não assentam a passo, com determinado cavaleiro, possuidor dum peso maior do que aquele que o cavalo verdadeiramente suporta sobre o seu dorso, sem lhe causar sofrimento!

O ensino modifica um cavalo, dá-lhe um equilíbrio diferente e, em muitos casos, revela-nos verdadeiras surpresas. O que é essencial é que o cavaleiro que monta um cavalo que com o ensino bem ministrado se transformou, saiba conduzi-lo dando-lhe as ajudas necessárias.

O mestre que ensina o cavalo tem de estudar o cavaleiro que o vai montar, e, se não tiver possibilidade de o ensinar, tem de procurar harmonizar o mais possível o cavalo com as ajudas que mais tarde lhe darão. O ideal é ensinar um cavalo ao mesmo tempo que se vão dando lições ao seu cavaleiro, que se lhe vai mostrando a progressão do ensino, se explicam as dificuldades que se vão encontrando e a maneira de as resolver.

Porém para a maioria dos cavaleiros, se o cavalo não possuir uns determinados requisitos para aquilo a que eles o destinam, por muito ensino que se lhe dê, nunca satisfará tanto como o cavalo apropriado. Tenho observado bem este assunto, com inúmeros cavalos que tenho ensinado, para os mais diversos fins e para os mais variados cavaleiros.

Para o verdadeiro artista, para o homem que gosta de aprofundar a Arte Equestre, o que lhe interessa verdadeiramente, são os cavalos difíceis, os bicos de obras!

Mas, nem todos os cavaleiros dispõem do tempo necessário para se poderem dedicar a fundo ao ensino da equitação, nem possuem o tacto natural que lhes permita montar com sucesso determinados cavalos. É pois de grande importância cada cavaleiro escolher o cavalo em que se sente bem, que conduz com facilidade e que dá mostra de prazer no trabalho que lhe pedem. Cavalos apropriados, rapidamente se ensinam, sem grande dificuldade e sem oferecerem resistências.

Para que serve, por exemplo, um cavalo de sangue, finíssimo e de grande temperamento numa caçada às lebres ou às raposas, montado por um cavaleiro pouco desembaraçado e sem solidez, que queira andar quase sempre a passo e atrás dos outros? Para o maçar, e para ir quase sempre a chouto ou aos pulinhos!” Evidentemente que o mesmo cavalo, ensinado e montado por um bom cavaleiro, é totalmente diferente, chegando mesmo a tornar-se agradável.

Os cavalos, ensinam-se, colocam-se em posições muito diferentes daquelas que naturalmente possuem, posições estas que muitas vezes são defeituosas, e podem ser resultantes duma desarmonia física. Depois de ensinados, é preciso manter-lhe o ensino. Manter o ensino em certos cavalos requere um trabalho constante, para que a maioria dos cavaleiros não estão preparados ou não têm paciência.

A escolha dum cavalo não deve ser baseada só na estampa, na côr ou nos andamentos do cavalo. Deve ser baseada também nas suas qualidades morais e no seu temperamento. Creio, ser pura pretensão dizer à primeira vista, sem nunca se ter montado, se determinado cavalo é bom ou mau. Pode dizer, quem o conhecer, se ele é aleijado ou defeituoso.

Só sobre o selim se pode apreciar verdadeiramente o cavalo – se conhecem as suas reacções, e se chega a conclusões sobre a natureza dos seus andamentos.

Se cada cavaleiro, dentro das medidas possíveis, escolher, ou pedir, caso não o saiba, a quem seja versado no assunto que lhe escolha o cavalo apropriado, creio que cada vez mais terá o prazer em praticar o desporto hípico.

Deixem os cavalos difíceis e os bicos de obras para os maduros ou para os profissionais!

 

«Vida Rural nº92»
In “Breves Notas Sobre uma Arte Apaixonante” (A Equitação) – Nuno Oliveira

 

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