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A rédea das espáduas e a rédea da garupa

Cor. Eduardo Netto de Almeida.

Há uns dias um senhor entabulou conversa comigo sobre o meu livro “EQUITAÇÃO COMO E PORQUÊ” e disse-me que tinha ido perguntar a um militar meu amigo se sabia o que era a rédea das espáduas e a rédea da garupa, e que a resposta tinha sido negativa. O que não me admira apesar desse militar ter adquirido o meu livro e até me ter pedido para o autografar. Mas o que não garanto é que o tenha lido… Deve ter preferido guardá-lo em casa como recordação de um amigo, tanto mais que estou absolutamente convencido que não teria nada para aprender com ele.

O que achei insólito, e é isso que me leva a escrever este artigo, é que as pessoas se agarrem aos nomes das rédeas e não aos seus efeitos, que é a única coisa importante que existe nesse assunto. E é preciso que se tenha muita atenção aos significados que cada autor dá aos conceitos que emprega na suas explicações, para se poder entender aquilo que ele quer transmitir.

Como exemplo posso dizer que eu classifiquei as rédeas em (pág.111 e 118):

– rédeas simples – abertura e contrária
– rédeas de oposição – directa de oposição
– rédea da garupa, intermediária, rédea das espáduas e rédea contrária de oposição

Na realidade eu inventei as designações que constam do título deste artigo por me parecer que os efeitos destas rédeas eram mais importantes e de uso muito mais corrente do que a classificação tradicional que nos foi legada pela equitação francesa. E tive o gosto de me ser dito mais tarde, também por um amigo, que a tendência natural, na instrução equestre de hoje, era de apenas se dizer que “com a mão mais aberta a acção tem maior efeito sobre a garupa, e com a mão mais perto do garrote a acção tem mais efeito sobre as espáduas”. Pois eu, sem ler livros actuais cheguei à mesma conclusão. O que vem provar que só há duas espécies de equitação: a boa e as más. O que eu pretendi ao aprofundar o estudo das rédeas, foi ser fiel ao título que dei ao livro, e explicar o PORQUÊ deste assunto. E de resto posso exemplificar, com mais exemplos, que não é obrigatório seguir o figurino francês.

Se formos ler o livro de George Morris: “EQUITATION – STYLE E C.S.O.”, ele classifica as rédeas do seguinte modo:

rédeas directas – que apenas têm função de retenção e não de encurvação
rédeas indirectas – que, de uma maneira geral, são as que chamo da garupa e das espáduas
rédea de abertura – igual à minha
rédea contrária – igual à minha
rédea de paragem – em que põe uma mão com a rédea curta sobre o garrote e com a outra faz uma acção violenta de baixo para cima, de modo a parar o cavalo com violência.

Penso que esta classificação de George Morris tem a originalidade de incluir o conceito de “rédeas directas”. Quando estava a escrever o meu livro fui confrontado com o facto de a nossa classificação tradicional não ter um termo para as rédeas que não implicam encurvação do cavalo ou mudança de direcção, mas apenas retêm ou regulam a impulsão, e que são de emprego constante (o que refiro na pág.95). Mas o facto não me pareceu suficientemente importante para valer a pena alterar a classificação a que estamos habituados.

E se formos ler Alois Podhajsky no seu livro “EQUITATION” sobre o método de ensino seguido na ESCOLA ESPANHOLA DE VIENA, verificamos que nem sequer faz uma classificação das rédeas preferindo transmitir todo o ensino do cavalo com base nas oportunas e criteriosas oposições das mãos e das pernas, e pedindo pequenas encurvações quando necessário.

Mas podemos ir a outros campos para verificar diferenças semelhantes entre os vários autores. Por exemplo: a definição do lado interior e exterior da encurvação dos cavalos:

– Eu digo (pág.63 do meu livro): a passo e a trote o lado de dentro é o lado côncavo do cavalo e o lado de fora o convexo; a galope o lado de dentro é o lado para o qual o cavalo galopa.

– George Morris diz; nas voltas o lado de dentro é o lado do centro do circulo. Mas para qualquer trabalho em encurvação o lado de dentro é o lado côncavo, seja qual for o lado do centro do circulo. Na linha direita o lado de dentro é o do lado do galope ou o do lado contrário ao da diagonal sobre a qual o cavaleiro trota.

– Podhajsky diz: o lado de dentro é sempre o do lado de dentro do picadeiro

Como se vê, maneiras diferentes de definir idênticos aspectos, que não sendo dogmas equestres, são convenções fundamentais para se explicar aquilo que se quer, mas cuja importância reside apenas no facto de o autor ter que ser fiel aos significados dos conceitos que define nas explicações que dá no decorrer de todo o livro, e de o leitor ter por obrigação ir ver o significado desses mesmos conceitos se quer perceber alguma coisa daquilo que está a ler.

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