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Centenas a cavalo saltaram as chamas em Pinares

As fogueiras espalhadas no povoado espanhol de São Bartolomeu de Pinares iluminaram a noite desta quarta-feira, quando uma centena de cavaleiros e seus cavalos saltaram as chamas de vários metros de altura, em um ancestral ritual purificador.

Como todo 16 de Janeiro, véspera do dia de Santo Antão, padroeiro dos criadores de gado e protetor dos animais, o desfile percorreu as ruas de pedra deste pequeno vilarejo de Castilla, 100 km a noroeste de Madri, abrindo caminho com os galhos e ramos iluminados.

“É uma tradição realmente pagã, que representa a bênção dos animais com a fumaça e o fogo para que estejam purificados durante todo o ano e que não sofram de males ou doenças”, explica Aníbal Martínez, de 36 anos, que sempre sai da capital e regressa a sua cidade natal para esta noite tão especial.

Ninguém em São Bartolomeu de Pinares conhece realmente a origem desta tradição, que parece ter raízes na Idade Média, quando seus habitantes buscavam proteger dessa forma seus cavalos do mau olhado ou da feitiçaria.

“Segundo documentos que conseguimos da Igreja e da prefeitura, podemos localizar esta como sendo uma tradição de mais 500 anos”, explica Aníbal.

A pequena localidade rural de 600 habitantes, cuja população não deixa de minguar, São Bartolomeu de Pinares se mantém fiel a sua festa batizada “As Luminárias”, mesmo com as repetidas ameaças de defensores dos animais preocupados pela sorte dos cavalos.

Cada ano os moradores preparam o ritual com paixão, colhendo nos campos próximos os ramos e troncos para alimentar as fogueiras durante toda a noite.

Quando o sol se põe, os homens acendem as fogueiras e salpicam com água para provocar uma fumaça espessa. Enquanto isso, os cavaleiros preparam a montaria, escovam os cavalos e trançam o rabo e a juba.

Por fim, quando o sino da igreja toca às nove, todos se reúnem na praça da prefeitura, recebem a bênção do padre e se lançam em uma espetacular cavalgada pela rua principal do vilarejo, coberta de fumaça, saltando por cima dos obstáculos em chamas.

Com os braços abertos, os mais aventureiros não duvidam em lançar seus cavalos sobre o fogo, fazendo com que pisoteem nas brasas. Outros, mais prudentes, preferem rodear as fogueiras, tocando de raspão o fogo.

“É uma tradição tanto para os animais como para nós”, explica José María Nuñez, de 37 anos, que participa com seus dois filhos. “Os animais não sofrem, estão acostumados”, assegura.

“É uma sensação muito bonita, indescritível, para saber é preciso andar em cima do cavalo, passar pelo fogo, sentir o calor e ver como salta”, afirma.

Com seu cavalo Estrela, José María participa da festa desde seus oito anos de idade, mas esta é a primeira vez para seu filho Alejandro, que aos seus dez anos já percorre sozinho o trajeto a cavalo.

“Para purificar os cavalos, temos que passar com eles pelo lume para que não tenham nada de mau durante todo o ano”, conta orgulhoso o menino.

Entre os cavaleiros, muitos jovens herdaram de seus pais a tradição que sobrevive há várias gerações.

Com 14 anos, Sonsoles Hernández Martín é uma das poucas cavaleiras femininas que participam das “Luminárias”.

“Já tenho três anos montando, mas desde pequena quando tinha dois anos já cavalgava com meu pai. Meus pais também montam”, relata a adolescente.

“Perigoso? Não é perigoso porque isso é feito desde a Idade Média e nunca aconteceu nada”, ressaltou tranquila. “É um sentimento que se vive. Se você não monta, não sabe qual é a sensação”, garante a adolescente com um sorriso radiante.

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